sábado, 29 de dezembro de 2012

PERDÃO


Em muitos momentos de nossa vida, as pessoas irão nos magoar. Isso é o que mais vai acontecer com você nesse jornada que passamos na Terra.
Isso irá vim de todos os lados, inclusive das pessoas que você menos esperamos.Sabe aquela pessoa próxima, que você considera um de seus melhores amigos? Ele te ferir. É difícil acreditar, mas é verdade.  Muitas vezes você ficará chocado com com a profundidade que uma pessoa te magoa e a pior dor possível é de quando vem de alguém que você não espera, de alguém que você confiava cegamente.
Por mais que você evite, algumas coisas na vida são inevitáveis. Você irá se magoar diversas vezes até você pensar que não sobreviverá mais, mas é ai que você se engana. Depois de um tempo, é mais fácil - não que não seja doloroso - mas você entenderá melhor que a vida tem suas próprias maneiras de nos preparar para o mundo. Você perceberá que constantemente será magoado e constantemente estará perdoando. E isso é o que realmente importa. 
Às vezes será difícil perdoar uma pessoa, principalmente se o que aconteceu é algo que te machucou muito. Mas quem somos nós para não perdoar? No fim, somos todos iguais, todos humanos. Sempre cometemos erros e crucificar uma pessoa não fará sua vida melhor. Muito pelo contrário. Perdoar completamente é uma dádiva que poucos conseguem. É algo difícil de se fazer, mas eu prefiro viver nas tentativas do que nunca tentar nada. É claro que muitas vezes não conseguimos perdoar completamente, sempre fica aquela pontinha de dúvida, sempre fica aquela pequena mágoa que te assombrará pelo resto da vida.
Mas guardar magoa dentro de si não é algo bom. É algo que vai te remoendo e de repente será tarde demais. De repente você estará em um estágio da vida que não consegue mais dar o beneficio da duvida, um estágio que você sempre irá duvidar.
Muitas pessoas preferem ignorar a dor e seguir em frente, fingindo que nada aconteceu. Outras preferem guardar o acontecido como uma forma de lembrete. Nenhuma das duas opções é boa. Nenhuma das duas opções irá te fazer bem. Ignorar ou levar ao extremo. Prefiro pensar que o meio termo é o melhor. Não ignorar e enfrentar, e no momento certo, perdoar. Será como tirar um peso das costas. Só assim podemos seguir em frente. E se um dia você olhar para trás, saberá que fez a coisa certa. Porque simplesmente é.

Mavi Tartaglia

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

OS SOBREVIVENTES

OS SOBREVIVENTES

   Roberto ergue mais o som vindo do rádio, tentando abafar o eco de seus pensamentos com o rock pesado. Em um bar localizado em uma rua qualquer, Joel já havia perdido a conta de quantas garrafas de álcool havia ingerido. Longe dali, Flávia está escondida em uma sala de remédios e vacinas do hospital, tentando ignorar os gritos de seus pais no corredor que ficava cada vez mais distante.
   Câncer. Esta mesma palavra ecoava nos pensamentos daqueles três estranhos. Pessoas totalmente diferentes, vidas completamente paralelas, mas afetadas por um mesmo mal que a cada dia alcança mais pessoas.
     Em que mundo estamos? Será que existe uma resposta para essa pergunta? Tudo que eles sabiam é que o mundo é muito mais injusto do que justo.
     Roberto escuta a voz de sua mulher através da porta. Ela o chamava desesperadamente, mas ele não podia responder. Não conseguia responder. Cada batida do relógio era agonizante. Quanto tempo até ele não poder aguentar isso? Quanto tempo até ele ficar louco? Não muito. As noticias sempre chegavam ao mesmo tempo. Roberto queria poder parar no tempo.
      As bebidas não ajudavam mais Joel. Até alguns meses atrás, o álcool tirava sua dor. Mas agora isso era insuportável. Talvez aquilo queria dizer que ele estava mais perto da morte. E ele deixaria o mundo com seu maior medo: deixar o mundo sem fazer nenhum bem. Joel toma mais um gole de sua bebida.
      Flávia se levanta do chão devagar. Mal havia completado dezoito anos e agora tinha descoberto um caroço no seio. Este poderia ser seu fim, mas só descobriria daqui um mês. Ela não tinha medo da resposta. Ela tinha muito mais medo do dano que causaria àqueles que a amam. Muitas vezes a morte pode trazer paz. Mas a maioria só deixava pesar.
     Roberto tinha descoberto a doença há seis meses. Hoje o médico lhe falara que ele não tinha nem dois meses de vida. Hoje a mulher lhe contara que estava grávida.
    Joel sentia os sintomas da doença há mais de oito meses, mas se recusara a ir ao médico. O homem cedeu há três meses, quando a dor chegou a ser insuportável demais. O médico disse que naquele ponto, já era tarde demais. Se ele tivesse um mês de vida, seria muito. A vida é uma droga.
      Flávia abriu a porta e saiu no corredor. Andando lentamente, imaginou onde seus pais estariam. E então lembrou-se como eles reagiram quando contou sobre o caroço. Ela não podia morrer. Não podia deixar seus pais. Eles precisavam dela.
     Roberto abriu a porta e olhou para a mulher. Joel saiu do bar e olhou a rua movimentada. Flávia correu corredor abaixo e olhou seu reflexo no chão. 
      Joel morreu naquela noite. Minutos depois de sair do bar, atirou-se na frente de um carro para salvar um garotinho. Antes de fechar os olhos, pensou que não tinha mais medo.
      Três semanas depois, Roberto se foi. Sua mulher ficou horas agachada em frente ao tumulo do marido, a mão apoiada na barriga, sentindo seu bebê chutar pela primeira vez.
     Um mês depois, Flávia acordou em um quarto de hospital pastel. Demorou mais duas semanas para descobrir que não tinha câncer. Nesse dia, envolveu seus pais nos braços enquanto eles choravam.
      No final, nunca se sabe o que esperar da vida. Joel tinha um medo e se livrou dele no instante de sua morte. Roberto deixou um pouco de si na barriga de sua mulher. Flávia, pela primeira vez, não fugiu das lágrimas dos outros. 
      E onde isso nos leva? A vida, é o que respondo. Flávia tem 20 anos agora; o garoto que Joel salvou hoje quer ser médico, quer tentar salvar vidas para agradecer o homem que o salvou. O filho de Roberto tem dois anos e seus olhos. Ele também ama rock.
     No fim, os três são sobreviventes em suas próprias maneiras. A vida continua com todos eles, mesmo de forma imperceptível.
      E eu pergunto a você: a vida é mais injusta do que justa? Eu lhe pergunto: EM QUE MUNDO ESTAMOS?

domingo, 25 de novembro de 2012

JULIETA IMORTAL E ROMEU IMORTAL


Sinopse: Julieta Capuleto não tirou a própria vida. Ela foi assassinada pela pessoa em quem mais confiava, seu marido, Romeu Montecchio, que fez o sacrifício para assegurar sua imortalidade. Mas Romeu não imaginou que Julieta também teria vida eterna e se tornaria uma agente dos Embaixadores da Luz.
Por setecentos anos, Julieta lutou para preservar o amor e a vida de inocentes, enquanto Romeu tinha por fim destruir o coração humano.
Mas agora que Julieta encontrou seu amor proibido, Romeu fará tudo que estiver ao seu alcance para destruir a felicidade dela.
Segredos, mistérios e surpresas envolvem este poderoso romance em que o casal mais famoso da literatura mundial tem a chance de contar sua verdadeira história.

    Quando ouvi falar desse livro pela primeira vez, não me interessei. Como grande fã da história de amor de Romeu e Julieta, esse livro não me parecia certo. Por fim, uma amiga - Bianca, você de novo! - acabou dizendo que estava interessada em ler e isso aconteceu na época do meu aniversário, então acabei pedindo ele. 
    Na verdade, não sei se estou decepcionada ou se gostei da história. Hoje em dia, está comum agora encontrarmos autores que dão novos pontos de vista para antigas histórias, mas esse autora mexeu com uma das maiores histórias de amor de todos os tempos.
     Eu gostei do novo ponto de vista, da nova história trágica que a autora criou para Romeu e Julieta, dando um novo significado para a história trágica desse casal. Mas algumas partes realmente me revoltava. Eu lia e pensava "não, isso é impossível! Romeu ama Julieta!". 
     Não sei se foi porque era muito fã da história original, eu não gostei primeiramente de Julieta imortal. Uma das coisas que me irritou muito foi o ponto de vista da protagonista. O modo como ela narrava a história, ficava culpando Romeu e às vezes até a si mesma, não me convenceu muito. Com o passar das páginas, Julieta me irritava cada vez mais. 
      Acabei de ler o livro revoltada. Estava revoltada porque não era o meu Romeu e Julieta, irritada com a Julieta da história, com o Romeu e com todo o resto. Não conseguia aceitar o fato de Julieta estar apaixonada por outro a não ser o Romeu e ele por ser uma pessoa sem dó nem piedade, que mata tão facilmente quanto piscar.
      O que me fez querer ler a continuação foi o último capítulo, contado pelo ponto de vista do Romeu, em que a antiga Embaixadora de Julieta lhe dá uma nova chance. O ponto de vista do Romeu realmente despertou minha curiosidade e fez o livro ficar menos pior do que eu julgava.
      Quero esclarecer que a leitura é rápida e boa. A autora sabe escrever e soube fazer um enredo diferenciado. A única coisa que não gostei muito foi do ponto de vista de Julieta que me irritava. O fato de eu não ter gostado tanto da história é que eu sou MUITO fã de Romeu e Julieta, o que acabou me influenciando, mas no geral, vale a pena ler o livro.
        Nota: 3


Sinopse: Amaldiçoado a viver por toda a eternidade em seu espectro, Romeu, conhecido por seus modos rudes e assassinos, recebe uma chance de se redimir viajando de volta no tempo para salvar a vida de Ariel Dragland. Sem saber, Ariel é importante para os dois lados, os Mercenários e os Embaixadores, e tem o destino do mundo nas mãos. Romeu deve ganhar seu coração e fazê-la acreditar no amor, levando-a contra seu potencial obscuro antes de ser descoberto pelos Mercenários. Enquanto sua sedução se inicia como outra mentira, logo ela se torna sua única verdade. Romeu jura proteger Ariel de todo o mal, e fazer qualquer coisa que for preciso para ganhar seu coração e sua alma. Mas quando Ariel se decepciona com ele, ela fica vulnerável à manipulação dos Mercenários, e sua escuridão interna poderá separá-los para sempre.

     Ao contrário de Julieta Imortal, a continuação eu já comecei animada para ler. O ponto de vista de Romeu é muito mais interessante devido o fato de antes ele ser o vilão da história e apesar de agora estar do lado do bem, ainda possui o lado egoísta que somente aceitou o novo acordo para seu próprio bem. 
      Ao contrário da narrativa de Julieta, Romeu é irônico, apresenta situações cômicas e podemos ver dois lados dele lutando constantemente: o bem e o mal.
       O livro também possui o ponto de vista de Ariel, que em Julieta Imortal havia sido apresentada como uma menina frágil e com inseguranças, mas que na verdade é tão poderosa quanto Romeu e Julieta. Ariel possui seu lado nos apresentado anteriormente, mas nesse livro, vamos vendo ele sendo desfeito conforme acompanhamos a trama e percebemos que ela não é nada do que imaginávamos. 
      Seu ponto de vista as vezes chega quase a ser tão bom quanto o de Romeu, porque apesar de ser aquela garota insegura de antes, vemos o quento ela sofreu e que na verdade tudo que faz não é por acaso. Ariel se esconde do mundo por não pensar ser boa o suficiente, por sofrer por ser chamada de louca a aberração desde pequena, coisa que ela acredita devido as vozes que ouve.
      Com a ajuda de Romeu, Ariel se torna mais forte e vamos descobrindo que ela tem um grande potencial tanto para o bem quanto para o mal. Isso faz parte da trama bem elaborada, que começa conforme Romeu aos poucos vai se apaixonando pela humana. 
         A continuação está muito melhor do que o primeiro livro. O segundo possui partes engraçadas, mas também partes séries que constitui a trama. Nós não ficamos apenas naquela amargura pela tragédia de Romeu e Julieta que era constantemente lembrada no primeiro livro. Em Romeu Imortal, a trama se abre, apresentando outros lados dos personagens e se passando em duas épocas diferentes: o presente com Romeu e Ariel; e o passado apresentado com alguns pontos de vista de Julieta - que ainda me irrita.
      O final me surpreendeu e me deixou feliz. Para quem é fã de Romeu e Julieta, pode esquecer, pois o casal não fica junto. O final que a autora dá para toda a trama é algo que me deixou satisfeita, levando-me a acreditar que existe muito mais atrás da grande história de Romeu e Julieta.
      Terminei Romeu Imortal feliz por ter lido os livros, apesar de não ter gostado tanto do primeiro. Algumas coisas ficaram mal esclarecidas, como o porque Ariel era tão importante para os dois lados, porque a Embaixadora enganou Romeu e Ariel e porque eles foram levados para o passado novamente. 
       Nota: 4



Mavi Tartaglia

sábado, 20 de outubro de 2012

A CULPA É DAS ESTRELAS


  Tenho que dizer que ouvi MUITAS críticas boas desse livro, e mesmo assim, no começo, eu não tinha vontade de lê-lo. Foi através de uma amiga, que estava curiosa sobre ele e que o queria ler, que me convenci de o comprar. E não me arrependi.
  "Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante — o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos —, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas."
    Posso dizer que este livro tem um doce toque de amargura. Logo nas primeiras páginas, você vê que o livro tem um bom toque de humor, só que um humor um pouco negro. Hazel é uma adolescente de 16 anos que descobriu que tem um câncer que afeta seus pulmões e graças a um novo tratamento, ela poderá viver por um pouco mais de tempo, mas ainda sim, ela tem a certeza que o dia de sua morte não irá demorar para chegar. Augustus tem 17anos, tem câncer nos osso e já teve que amputar uma de suas pernas. Seu quadro está estável, mas ele sabe que a vida é incerta demais para pensar que seu câncer não irá voltar.
     E o humor vem justamente dessa situação: dois adolescentes que tem câncer que acabam se conhecendo por acaso e começam a viver um romance. Eles vivem suas vidas com o máximo de intensidade que podem, sempre fazendo piada da própria doença, mostrando que mais do nunca, eles tinham que viver intensamente, antes que seja tarde demais. Em uma boa parte do livro, você ri com as situações cômicas que os personagens criam e com o humor negro deles.
      Em vários momentos do livro, você é posto em dilemas com os pensamentos dos personagens. Eles a todo o momento tentam fazer o máximo que podem com a vida que ainda têm e colocam em questionamento várias coisas, algumas até mesmo sem tanta importância.
      O livro é capaz de te envolver rapidamente. A leitura é muito fácil e a narrativa, apesar do tema, é leve, o que faz você não querer parar de lê-lo. O amor que Hazel e Augustus têm é algo especial, muito delicado, mas um amor que nem mesmo casais que estão juntos a nos têm.
    Terminei de ler o livro chorando compulsivamente, vendo o quanto era bonito o amor que Augustus sentia por Hazel e ela por ele. No final, é uma história triste, mas inspiradora. E eu me sinto extremamente sortuda por ter tido a oportunidade de ler essa história.
      O final me deixou decepcionada, não por ser ruim, mas por ser extremamente bom e bonito, mesmo que eu estivesse pensando entre lágrimas que aquilo não era justo. Até agora não me conformo com o final, mas imagino que se fosse de outro modo, o livro não seria tão perfeito.

"Meus pensamentos são estrelas que não são capazes de penetrar nas constelações.” Augustus Waters


Nota: 5 estrelas

Mavi Tartaglia


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

JÁ É TARDE

Minha professora de redação está sempre passando novas propostas para escrevermos textos. Muitas das propostas são de vestibular, principalmente da Unicamp. A partir de hoje, vou postar as redações que escrevi que achei que ficaram boas. Aqui vai a primeira delas.

Já é tarde
  Era treze de janeiro de 1996. Era feriado, todas lojas estavam fechadas e o frio fazia a maioria das pessoas ficarem dentro de casa. Se eu não tivesse que ir à farmácia, com certeza não teria saído de casa. Esperei o ônibus chegar no ponto pacientemente enquanto me abraça para tentar me proteger do frio.
   Assim que ele parou, alguns minutos depois, entrei rapidamente, tentando deixar o frio do lado de fora. Sentei-me no primeiro assento vazio que avistei e fui pega de surpresa ao ver um livro jogado no banco. O peguei com os dedos congelados e olhei para a capa. Era um livro de poesia de Ezra Pound. Com curiosidade, o abri e começei a folheá-lo, parando quando encontro um poema marcado.

Despedindo-se de um amigo

Montes azuis ao norte das muralhas,
Rio branco serpenteando em torno deles,
É aqui que devemos separar-nos
E prosseguir por milhares e milhares de léguas 
De capim morto.

A mente é ampla nuvem flutuante,
O crepúsculo é a despedida de velhas amizades
Curvadas sobre mãos dadas na distância 
Nossos cavalos rincham, um ao outro,
enquanto nos separamos.

    Olhei para o poema, ponderando as belas, mas tristes palavras. Sempre era difícil se despedir de um amigo. Comecei a virar as páginas, procurando algum outro poema que me chamasse atenção ou me revelasse mais sobre o dono do livro. Estava virando uma página quando um pequeno bilhete cai sobre o meu colo.

São Paulo, 13 de janeiro de 1996
Meu amigo
Também estou preocupado há tempo com suas reações. É bem verdade que seus problemas são muitos, e graves, mas sua morte certamente não é a melhor solução.
Entendo que você esteja cansado mais ainda há vínculos que o prendem à vida: pense nas mulheres que o amaram e naquela que ainda o ama. Penso nos amigos e na falta que você fará a eles - e principalmente a mim.
Pelo amor de Deus, não se precipite. Venha conversar comigo hoje, às quatro horas, em minha casa.
                 Fausto.
    Segurei o bilhete firmemente em minha mão por um segundo e olhei para o poema marcado mais uma vez, apesar de já o ter decorado de tantas vezes que o lera. Suspiro profundamente, pensando no que fazer.
      Devolvi o bilhete na página e folheio o livro. Ele já era velho, todo surrado, com páginas amarelas e marcas de leitura. Não encontro nada no livro até chegar a última página. Na contracapa, havia uma dedicatória.
     "Eu sei o quanto você odeia poesias, mas você me ama, portanto, não irá atirar esse livro pela janela. Há um poema neste livro que eu quero que você descubra. Vou te dar uma dica: era o poema que eu falava para Fausto no porto no dia em que nos conhecemos.
                Se você  não jogou o livro até agora, é um bom sinal.
                                                                                                        Lindsey Peterson"
Fiquei encarando o nome. eu o conhecia de algum lugar. Pedi para o motorista parar e desci na rua úmida. Tremi com o frio e me abracei mais forte. Daqui até o escritório onde estava estagiando eram duas quadras. Apressei meu passo e abaixei a cabeça devido o vento gelado.
      Devido ao feriado, o escritório estava vazio e escuro. acendi a luz e liguei a máquina grande que se chamava computador. Enquanto ligava, fui pegar um chá. Quando voltei, me sentei em frente à máquina ligada e e fui para os arquivos, procurando nomes começados com L. Dez minutos depois, encontrei Lindsey McCary, nome de casada e Lindsey Peterson, nome de solteira. ao lado de seu nome, estava a data de um ano e alguns meses atrás, informando um acidente.
       Levantei-me e fui para a sala de arquivos. abri a gaveta de acidentes e procurei a data do ocorrido. Encontrei uma pasta e a peguei. fui para minha pequena sala e liguei o abajur, pegando meus óculos e abro a pasta.
      Na pasta havia várias reportagens de jornal e um resumo da vida de Lindsey. Mas o que me intrigou foi o nome Fausto Peterson, irmão de Lindsey. E era este nome que estava assinado no bilhete. Guardo tudo na pasta rapidamente, apago as luzes e, antes de desligar a máquina, pego o endereço de Fausto.
      Chego ao endereço em dez minutos, andando. Demoro mais cinco minutos para abrirem a porta. É Fausto com uma garotinha no colo. apenas estendo o livro e não é preciso dizer mais nada para ele me mandar entrar. O homem manda a garotinha subir para o quarto e então me pergunta como cheguei a ele.
       - Sou estagiária no jornal da cidade. Vi a dedicatória no livro e reconheci o nome, Fui ao escritória e procurei os arquivos dela. foi fácil chegar aqui então.
        Fausto agradece e olha o livro em suas mãos. Ele diz que deu aquele livro a irmã quando ela tinha quinze anos e depois ela o deu para Matheus McCarty com um ano de namoro.
       - Matheus deu tudo que o fazia lembrar de Lindsey para mim. Mas são as memórias que o atormentam.
          - Ele estava dirigindo quando ela morreu.
       - Sim. E ele se sente culpado. Depois da morte dela, Matheus entrou em depressão, está magro, doente e cheio de dívidas.
          - Ele quer cometer suicídio.
          - Sim, mas ele tem uma filha para criar. Eu ia mandar este livro com o bilhete, mas vou ter que deixar para amanhã. Já é tarde.
          Em sincronia olhamos para o relógio. Quatro e meia. É nesse momento que o telefone toca. Fausto vai atender e volta pálido, minutos depois.
           - Houve um acidente no porto.
           - Matheus.
        Fausto chama a garotinha que não devia ter mais de cinco anos. entramos no carro do irmão de Lindsey e, em minutos, chegamos ao porto.
           O local está com uma viatura de policia, uma ambulância e bombeiros. Olho para o piso de madeira cheio de vidros. Sigo o rastro e vejo pilares tortos, no final da plataforma, não havia nada. Nenhum carro.
           Em choque, vou me aproximando até não poder mais. No fundo do mar, o carro de Matheus com ele dentro tentava ser quebrado. Coloco a mão na minha boca para abafar o grito. Alguns metros atrás, a garotinha chorava. 
             Fausto corre até a polícia e eu vou ao encontro da menina, pego-a no colo e sinto as lágrimas caírem de meus olhos. Desabo no chão, abraçando a garotinha fortemente. E então a chuva começa  acair novamente. Olho para o céu, as palavras de Fausto ecoando em minha mente. Já é tarde.





Mavi Tartaglia
         

   



terça-feira, 24 de julho de 2012

MUDANÇAS

   
  Quantas vezes você já ouviu ou leu a segunte frase: "Você não é a mesma. Você mudou."? E quantas vezes isso pareceu uma crítica, como se ela também nunca tivesse mudado?
   Mas as pessoas mudam. Muitas pessoas dizem que uma pessoa realmente nunca muda: uma onça não pode mudar suas manchas. Mas eu discordo. Uma pessoa pode mudar, não importa o motivo, não importa o tempo, nós sempre podemos mudar para melhor ou pior, só depende de nós mesmos. 
   Todo mundo muda, isso é algo natural. Daqui três meses você está um pouco mais velho, talvez você possa ter uma reviravolta em sua vida, algo inesperado pode acontecer. Tudo muda, nada é constante. E temos que aceitar esse fato.
   Com o tempo as pessoas costumam ficar um pouco mais frias, ou algumas um pouco mais esperançosas. Acredito que o maior motivo para a mudança das pessoas são por causa dos obstáculos da vida. Quem nunca mudou depois de perder alguém? Quem nunca se snetiu abalado ao descobrir algo que não esperava? Quem nunca se sentiu traido? Quem nunca sofreu por amor? Qualquer tipo de amor?
    Nós sofremos, mas isso acontece para crescermos, mudarmos. Nós precisamos disso para enfrentar a vida, para seguir em frente. Todos temos nossos altos e baixos, e queiremos ou não, tudo que acontece em nossa vida nos antige e nos muda.
    Não devemos ter medo de mudanças, ainda mais se for mudanças para melhor. Não tenha medo de arriscar, não tenha medo de mudar pelo que os outros vão pensar. Isso acontece o tempo todo sem que percebemos. Comece a se preocupar somente quando pereber que não está mudando para algo melhor, mas sim pior.
   Não tenha medo de se apaixonar porque uma vez foi magoado, não tenha medo de chorar, de mudar algo que fez, de dizer me desculpe, não tenha medo de dizer adeus. A vida é muito curta para carregarmos medos desse tipo. 
    Então mude a cor de seu cabelo, mude seu gosto musical, mude seu estilo e seu modo de pensar. Mude uma ideia e então mude novamente. Vá para outro lugar e então volte. Vá de novo. Aproveite. Só nunca pare de mudar.

Mavi Tartaglia

ESTILHAÇA-ME

Sinopse: Juliette não toca alguém a exatamente 264 dias. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora. Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser uma guerreira.
   Esse é um livro que eu posso dizer literalmente que devorei. Trezentas páginas em menos de seis horas. Já tinha ouvido falar que este livro era bom, mas não imaginava que seria assim. Este é um daqueles livros que você terminar o capítulo e quer saber desesperadamente o que irá acontecer a seguir.
    Os capítulos são curtos, o que ajuda a deixar o livro não cansativo. A escrita da autora é leve e cheia de detalhes, o que realmente aprecio em um livro. Adorei o modo que ela descrevia os sentimentos contráditórios da protagonista. No começo a escrita pode te confundir um pouco pelas palavras riscadas e o modo confuso que a protagonista vê as coisas as seu redor, mas você se acostuma e percebe que lentamente a confusão vai deixando a escrita assim como deixa a mente de Juliette.
    Os personagens foram muito bem contruídos e é impossível não se apaixonar pelo Adam, a única pessoa que Juliette pode tocar. Adam é aquele garoto carinhoso e protetor, e muito, muito bonito. Ralmente me apaixonei por ele.
    Outros personagens que gostei foi James, irmão de dez anos de Adam, que é alegre e quase nada o abate. Realmente uma fofura de menino e corajoso para sua idade. Outro personagem é o Kenji, que aparece mais no final do livro e é MUITO engraçado. Soltei boas risadas com ele. 
    O vilão, Warner, também foi bem construido. Ele é aquele tipo de vilão que não abre mão de suas ideias por nada, chega a ser um pouco psicopáta por isso. Ele tem seus próprios fantasmas e as vezes é meio louco, mas você percebe que algumas coisas que ele fala realmente atinge Juliette. Você pode passar a odiá-lo e segundos depois sentir um pouco de afeto - sem contar que ele é lindo também.  Infelizmente acabei o livro odiando ele.
    Estilhaça-me me lembrou em alguns momentos Jogos Vorazes e Delírio devido a crítica que ele faz ao mundo em que vivemos hoje. Assim como os dois citados, ele é um livro futurista que mostra toda a dificuldade que podemos enfrentar daqui alguns anos pelo modo que temos vivido.
     Gostei do modo que ela balanceou a crítica e o romance. Nenhum ficou muito nem pouco, o que me agrada. No final, não pude deixar de lembrar de X-Men.
    Estou esperando anciosa pelo próximo livro e espero que ele seja tão bom quanto este.

"Tenho uma Maldição
Tenho um Dom

Sou um Monstro
Sou uma sobre-humana

Meu toque é letal
Meu toque é Poder

Sou a arma Deles
Lutarei contra Eles"

Nota: 5
Mavi Tartaglia

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Um Dia



Sinopse: Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.

Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas - vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.

Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.
“Inteligente, engraçado, sagaz e, por vezes, insuportavelmente triste.”
The Times
    Este é um livro leve, engraçado e romântico a cada página passada. Logo no primeiro capítulo, percebe que apesar das personalidades opostas de Emma e Dexter, eles irão construir uma bela amizade. 
    Emma é aquela pessoa inteligente e sonhadora. Mas essas duas características podem tanto nos agradar quanto nos desagradar: inteligente, mas às vezes pode ser irritante; sonhadora, mas que demora um bom tempo para ir atrás de seus sonhos.
     Dexter é o garanhão, o cara bonito e rico que consegue todas das mulheres que quer e não pode viver sem um rabo de saia. Essa personalidade impulsiva e aventureira trás problemas para Dexter o livro inteiro, incluindo bebidas e drogas.
     Lentamente, os dois protagonistas vão fazendo seus próprios caminhos. Emma trabalha em um restaurante que odeia e Dexter trabalha na TV, realizando o desejo de ser famoso. Conformo vamos indo de ano em ano, sempre no mesmo dia, vemos que a vida dos personagens muda de rumo, rumos que nós nem sequer havíamos imaginado.
    Em muitos momentos, você chega a odiar os personagens; Dexter pela forma que age conforme consegue a fama; Emma por às vezes ser simplesmente Emma; Ian, namorado da Emma nada engraçado e Sylvia, esposa do Dexter no final extremamente fria e que só pensa em dinheiro.
     A trama no começo é lenta, mas depois de um tempo, você fica intrigado para saber o que irá acontecer no futuro de nossos protagonistas. Os capítulos geralmente são longos, contando o que aconteceu no intervalo de um ano e o que acontece no presente.
     O final do livro me pegou de guarda-baixa (mesmo eu já sabendo o que aconteceria). O final foi intenso e de tirar o fôlego. Mas o que realmente gostei foi que ao chegar ao final do livro, todos os personagens haviam crescido e lidaram com seus fantasmas - ou ainda lidavam, como o Dexter.
    Bem , o livro realmente valeu a leitura e não consigo deixar de pensar em Dex e Em, Em e Dex. Está foi realmente uma verdadeira história de amizade com todos os seus altos e baixos.
    Abaixo vou colocar o trailer do filme, muito bem feito e MUITO fiel ao livro, o que gostei bastante. Preparem os lencinhos. 

"Você é linda, sua velha rabugenta, e se eu pudesse te dar um só presente para o resto da sua vida seria este. Confiança. Seria o presente da confiança. Ou isso ou uma vela perfumada."
Nota do livro: 4
Nota do filme: 5
Muitos beijos,
Mavi Tartaglia

sábado, 30 de junho de 2012

TRILOGIA MILLENIUM





   Hoje venho aqui falar de três livros que recentemente li e tenho que dizer que AMEI. Em cada página lida, eu não queria parar e ficava perturbada por não saber o que iria acontecer em seguida.
   Escritos por um ator sueco - que infelizmente morreu antes de poder concluir o quarto livro - os livros da série Millenium têm como foco o abuso sexual que acontece com muitas mulheres, incluindo nossa protagonista, Lisbeth Salander - uma das partes mais fortes, senão a mais forte do livro e do filme.
    MILLENIUM 1: "Os homens que não amavam as mulheres é um enigma a portas fechadas - passa-se na vizinhança de Hedestad, Suécia. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada, em seu aniversário - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou, provavelmente por ganância pelo fato de ela ser a possível herdeira de todo o império industrial de Henrik."
     Lendo o primeiro livro, já me apaixonei. É uma leitura lenta, o livro é longo e você tem que prestar atenção em cada detalhe, mas vale a pena. Você fica pertida com os personagens que o autor constrói e suas personalidades, principalmente Lisbeth, uma garota problemática, hacker, mas extremamente inteligente.
     O que gostei na protagonista é que ela é aquela pessoa que se apaga dificilmente, é fria e calculista, mas ainda assim pode se importar com algumas pessoas - uma pessoa em especial - Mikael, o outro protagonista da série, um jornalista que acabou de passar por maus bocados e agora estava imerso em uma história que não conseguia sair.
    O tema central do livro é o desaparecimento ou morte de Harriet. Seu tio, que era como um pai para ela, nunca se conformou de não saber o que aconteceu com a garota. Quando tem a oportunidade, contrata Mikael Blonkivist, um jornalista inteligente e que acabara de ser processado devido uma matéria. Mikael não quer pegar o caso no começo, até que Henrik lhe oferece algo que poderia o ajudar no processo.
   Conforme Mikael se aprofunda no caso, descobre coisas que outras pessoas deixaram despercebido. Logo, sua investigação começa a passar dos limites e ele vê que aquela história não está acabada. Mesmo correndo perigo, não consegue se desligar do caso de Harriet. Precisando de uma pessoa que o pudesse a ajudar a solucionar o mistério, ele conhece Lisbeth, uma figura diferente, mas logo os dois se tornam amigos - e amantes - e juntos resolvem esse complexo desaparecimento.

    Millenium 2: "A menina que brincava com fogo: Lisbeth parece uma garota frágil, mas é uma mulher determinada, ardilosa, perita tanto nas artimanhas da ciberpirataria quanto nas táticas do pugilismo. Mikael Blomkvist pode parecer apenas um jornalista em busca de um furo, mas no fundo é um investigador obstinado em desenterrar os crimes obscuros da sociedade sueca, sejam os cometidos por repórteres sensacionalistas, sejam os praticados por magistrados corruptos ou ainda aqueles perpetrados por lobos em pele de cordeiro. Um destes, o tutor de Lisbeth, foi morto a tiros. Na mesma noite, contudo, dois cordeiros também foram assassinados - um jornalista e uma criminologista que estavam prestes a denunciar uma rede de tráfico de mulheres. A arma usada nos crimes não só foi a mesma como nela foram encontradas as impressões digitais de Lisbeth. Procurada por triplo homicídio, a moça desaparece. Mikael sabe que ela apenas está esperando o momento certo para provar que não é culpada e fazer justiça a seu modo. Mas ele também sabe que precisa encontrá-la o mais rapidamente possível, pois mesmo uma jovem tão talentosa pode deparar-se com inimigos muito mais formidáveis, e que, se a polícia ou os bandidos a acharem primeiro, o resultado pode não ser bom, para ambos os lados."
    No segundo livro, Mikael está atrás deoutro furo na sociedade: tráfico de mulheres. Em conjunto com duas pessoas, um joranlista e sua esposa, a Millenium irá lançar um artigo e um livro sobre esse tema, algo que pode enfurecer pessoas de grande influência e dinheiro.
    Tudo estava indo bem, até que um dia Mikael descobre que seus amigos, Dag e Mia mortos. Pouco tempo depois, o atual tutor de Lisbeth também é encontrado morto. Rapidamente, a protagonista é ligada aos três crimes e uma caçada por ela começa.
    De algum modo, Mikael sabe que Lisbeth é inocente. Se comunicando escondido com a moça depois de muito tempo tentando, ele finalmente consegue falar com ela e a ajudar um pouco nessa corrida entre vida e morte.
    Com o passar do livro, você descobre detalhes que liga um ponto ao outro, formando uma história tão complexa quanto a do primeiro livro. O final do livro é de tirar o fôlego e você quer sabir imeidatamente qual é o futuro da nossa querida protagonista Lisbeth.

    Millenium 3: "A Rainha do Castelo de Ar: Mikael Blomkvist está furioso. Furioso com o serviço secreto sueco, que, para proteger um assassino, internou Lisbeth Salander na época com apenas doze anos num hospital psiquiátrico e depois deu um jeito de declará-la incapaz. Furioso com a polícia que agora quer indiciar Lisbeth por uma série de crimes que ela não cometeu. Furioso com a imprensa, que se compromete em pintar a moça como psicopata e lésbica satânica. Furioso com a promotoria pública, que pretende pedir que ela seja internada de novo, desta vez ao que parece para sempre. Enquanto Lisbeth recupera-se num hospital de ferimentos que quase lhe tiraram a vida, Mikael procura conduzir uma investigação paralela que prove a inocência de sua amiga. Mas a jovem não fica parada, e muito mais do que uma chance para defender-se ela quer uma oportunidade para dar o troco. Com a ajuda de Mikael, Lisbeth está muito perto de desmantelar um plano sórdido que durante anos se articulou nos subterrâneos do estado sueco, um complô em cujo centro está o pai dela, um perigoso espião russo que ela já tentou matar. Duas vezes."
    O último livro não poderia ser melhor. Lisbeth está quase inválida no hospital se recuperando da sua quase morte enquanro o país inteiro faz questão de acusar por assassinato e outras coisas. Mikael está revoltado com tudo que acontece com sua amiga e quer provar sua inocência de qualquer modo.
    Enquanto nas ruas de Estocolmo Mikael tenta achar provas que faça sua amiga inocente, Lisbeth com uma pequena ajuda de seu amigo, também faz de tudo para não ser presa ou internada novamente - ou pior, morta.
    Mikale, sua irmã advogada que aceitara ajudar Lisbeth e a própria protagonista têm que correr contra o tempo para encontrar provas para Lisbeth não ser presa injustamente e provar que ela sofreu abuso de poder desde que tinha 12 anos, sendo internada e taxada de louca desde então.
    A cada página lida, sentia minha raiva aumentando junto com a do Mikael devido as injustiças que aconteceram na vida de Lisbeth. A melhor parte do livro é o julgamente da protagonista, onde tudo pode dar errado, mas onde todas as respostas são dadas. 
    Terminei esse livro muito triste e com um gostinho de quero mais, algo que infelizmente não teremos. :(

Os livros tinham tudo que eu  gosto: tudo era perfeitamente detalhado - algo que enriquece a obra -, personagens complexos e uma história intrigante que te prende do começo ao fim, principalmente se você gosta de histórias de investigação.
     Chegando ao fim do primeiro livro, eu não me conformava que havia acabado. Queria mais. Rapidamente comprei os outros dois livros e li o mais rápido que pude, ainda mais fascinada pelos novos personagens introduzidos a história. Apesar de ser uma leitura muito cansativa devido o tamanho dos livros e os detalhes, vale a pena. Eu pensava que nunca iria terminar de os ler, mas quando vi, havia chegado a última página do livro - até minhas amigas comemoraram comigo.
     Esses são alguns livros que você deve ler antes de morrer, porque realmente vale a pena. Para quem é fã de Dan Brown, irá amar a trilogia Millenium.
     Até hoje sinto em minha mente a vontade de ler mais, não querendo dizer adeus aos personagens e para essas incriveis histórias. O autor estava escrevendo o quarto livro quando morreu de um enfarte. Stieg havia feito um esboço de dez livros e quando os direitos de seus livros foram comprados, os três primeiros já estavam prontos, O quarto, ele havia escrito o começo e o fim, mas o meio não deu tempo de terminar. Sua companehira atualmente está lutando na Suécia pelos direitos da série Millenium para assim poder terminar a história. Até hoje ninguém sabe se a quarta hisória será lançada e fãs como eu lamentam a morte deste grande autor.

Curiosidades:

  • Há boatos que a história inacabada que existe não é o quarto livro, mas sim o QUINTO. Segundo fontes, o autor escreveu o quarto, mas não gostou do resultado e o apagou.
  • A personalidade ao autor é muito parecida com a de Mikael: ambos são jornalistas, Stieg fazia várias coisa so mesmo tempo, fumava e tomava muitos cafés durante o dia e seu envolvimento com a política o  fez passar por várias coisas - que eu não sei o que é. Nada parecidos, não é?
  • eva, companheira do autor, está lutando para ter os direitos da obra. Segundo ela, ambos escreviam juntos então ela sabe como a história termina. Os dois não eram casados, apesar de estarem juntos a 32 anos, o que segunda as leis da Suécia, não lhe dá o direito autoral sobre a série Millenium.
  • O quarto livro poderia trazer mais da irmã gêmea de Lisbeth e o aprofundamento da relação dos dois protagonistas.  
 PS: Até saber o final da série, se é que um dia vamos saber, vou morrer acreditando que Lisbeth e Miakel acabam juntos.
PS2: Achei a versão americana do filme muito boa, apesar de ter mudado um pouco o final - nada MUITO grande, aquelas mudanças que sempre fazem em filmes. O filme ficou bastante fiel. Não vi a versão sueca e sinceramente, não tenho vontade de ver.
 
Por hoje é só, queridos leitores, mas assim que puder trago mais novidades.
 
Mavi Tartaglia

sexta-feira, 15 de junho de 2012

TOP 3

   Um nome: Nicholas Sparks. Se você está procurando por um escritor que tem uma mente fascinante, leia Nicholas Sparks. Quem me conhece, sabe que sou uma grande fã dele e aqui mesmo no blog já o mencionei. 
    Conheci o trabalho de Nicholas Sparks alguns anos atrás. Fui apresnetada ao seu universo quando assisti com minha tia pela primeira vez Um Amor Para Recordar, e me lembro, que apesar de ser nova, aquele filme me fez derrubar um rio de lágrimas. Hoje, já assisti esse filme mais de dez vezes. Logo depois, conheci Diário de Uma Paixão e me encantei igualmente.
     Depois disso, passei a acompanhar as novidades. O primeiro livro que li dele foi Querido John, que me fez chorar horrores. Seguido dele, A Última Música, Diário de Uma Paixão, Um Amor para Recordar, O milagre e assim vai.
   Como uma romântica convicta, encontrei em Nicholas Sparks tudo que precisava: romance, drama, esperança e principalmente lições de vida. Não há um livro dele que não tenha chorado, ou pelo menos, que meus olhos não se encheram de lágrimas.
     Nicholas Sparks não era nenhum escritor perfeito quando começou, mas hoje, com mais experiência, cada vez seus livros cativam mais e te deixam perplexa pelo modo que ele pode transmitir histórias de amor tão diferentes, mas ao mesmo tempo, tão parecidas.
       Hoje minha indicação de livros serão de Nicholas Sparks, fazendo meu TOP 3 com meus livros perferidos.

#3 - Querido John

 
Sinopse: "Quando Savannah Lynn Curtis entra em sua vida, John Tyree sabe que esta pronto para começar de novo. Ele, um jovem rebelde, se alista no exército logo após terminar a escola, sem saber o que faria de sua vida. Então, durante sua licença, ele conhece Savannah, a garota de seus sonhos. A atração mútua cresce rapidamente e logo se transforma em um tipo de amor que faz com que Savannah jure esperá-lo concluir seus deveres militares. Mas ninguém pôde prever que os atentados de 11 de Setembro pudessem mudar o mundo todo. E como muitos homens e mulheres corajosos, John deveria escolher entre seu amor por Savannah e seu país. Agora, quando ele finalmente retorna para Carolina do Norte, John descobre como o amor pode transformar as pessoas de uma forma que jamais poderia imaginar."

   Querido John foi a primeiro livro de Nicholas que li, o que já faz um tempo (tenho que reler novamente este livro), mas foi um dos que mais me emocionou e tirou lágrimas de mim.
   O modo como a história é contada te contagia e você fica fascinada pelos sentimentos de John. O momento que eles vivenciam juntos são bonitos e é impossível você não chorar quando John tem que fazer a escolha entre o amor e um dever.
    No começo, quando ele está longe, você percebe que mesmo com a distância, os dois continuam se amando através das cartas que escrevem. O final, com um forte abalo, li entre milhões de lágrimas. Você nunca imaginaria que algo como aquilo poderia acontecer, e apesar da vida ter tomado um rumo diferente, John nunca deixou de amar Savannah e nem ela a ele.
    Infelizmente, o final me fez chorar muito, ao ver uma história de amor tão linda acabar. Mas mesmo na última linha do livro, você percebe que um amor como o deles não é tão fácil de acabar.
    Algo muito bonito que encontrei no livro foi o modo como eles tinham uma ligação com a lua cheia. Quando acabei o livro, mesmo depois de uma semana, toda vez que olhava para a lua meus olhos se enchiam de lágrimas. E posso dizer que o filme despertou o mesmo de mim, apesar de suas diferenças e não ser tão emocionante quanto o livro.
   "A lua está cheia, algo que me faz pensar em você. Pois sei que não importa o que estou fazendo, e onde estou, esta lua será sempre do mesmo tamanho da sua… do outro lado do mundo. ” (John)
  "Parte de mim dói ao pensar que ela está tão perto e eu não posso tocá-la, mas nossas histórias seguiram caminhos diferentes.
Não foi fácil aceitar essa verdade simples, pois houve um tempo em que nossas histórias eram uma só, mas isso aconteceu seis anos e duas vidas atrás.
Nós dois temos lembranças, é claro, mas aprendi que as memórias podem ter uma presença física, quase viva, e nisso ela e eu também somos diferentes.
Enquanto as lembranças dela são estrelas no céu noturno, as minhas compõem o assombrado espaço vazio entre elas." (John)
   “Finalmente compreendi o que o verdadeiro amor realmente significa (…) O amor signifcava pensar mais na felicidade da outra pessoa do que na própria, não importa quão dolorosa seja sua escolha.” (John)
   "Aprendi que amar não significa estar junto, mas sim querer ver a pessoa feliz, mesmo que isso custe a sua felicidade."  (John)

#2 - Um Homem de Sorte


Sinopse: “Mas não estava em outra época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografia dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o país por ela.” “Era estranho pensar nas reviravoltas que a vida de um homem pode dar. Até um ano atrás, Thibault teria pulado de alegria diante da oportunidade de passar um fim de semana ao lado de Amy e suas amigas. Provavelmente, era exatamente isso de que precisava, mas quando elas o deixaram na entrada da cidade de Hampton, com o calor da tarde de agosto em seu ápice, ele acenou para elas, sentindo-se estranhamente aliviado. Colocar uma carapuça de normalidade havia-o deixado exausto. Depois de sair do Colorado, há cinco meses, ele não havia passado mais do que algumas horas sozinho com alguém por livre e espontânea vontade. (...) Imaginava ter caminhado mais de 30 quilômetros por dia, embora não tivesse feito um registro formal do tempo e das distâncias percorridas. Esse não era o objetivo da viagem. Imaginava que algumas pessoas acreditavam que ele viajava para esquecer as lembranças do mundo que havia deixado para trás, o que dava à viagem uma conotação poética. prazer de caminhar. Estavam todos errados. Ele gostava de caminhar e tinha um destino para chegar.

    Logan era um fuzileiro naval e um dia, ele encontra uma foto de uma mulher. Depois de encontrada essa foto, ele passar a ter uma sorte impressionate, tanto em jogos tanto em sua vida como fuzileiro. Anos depois, Logan decidi ir atrás da mulher da foto e agradecer por ter lhe protegido.
    Ele caminha pelo EUA na companhia de seu cachorro Zeus, até um dia chegar a uma cidadezinha do interior e encontrar a mulher da foto.
    A partir daí, a trama se desenvolve. No começo, Elizabeth não gosta de Logan, mas a atração que eles sentem é inevitável. Logan rapidamente se dá bem com o filho dela, Ben, que não tem um relacionamento muito bom com o pai, Clayton.
    Clayton é o típico homem machista e que tem a cidade em suas mãos, e pela primeira vez se vê ameaçado por uma pessoa que não tem medo de o enfrentar: Logan.
    A história se passa mostrando como Logan pode mudar a vida de Elizabeth, também lhe transformando. E quando Eliza descobre a verdade sobre a foto, é uma das partes mais emocionantes e que me fez chorar.
    Logan mostra para Elizabeth que de alguma forma, ele estava destinado a encontrar aquela foto e entrar em sua vida, e o final do livro comprova isso.
     Um Homem de Sorte é um livro que te mostra a força do destino, e que quando algo acontece, não há muito que se pode fazer a não ser aceitar.
     “Você deve ser beijada cada dia, cada hora, cada minuto.” 
     “Todos tem seu destino. E devemos decidir se iremos segui-lo.”
     “Encontrar uma coisa como essa na guerra, era como encontrar um anjo no inferno”.
   “Você achou essa fotografia por um motivo.Ninguém deu falta dela também por um motivo.(…) Ela estava destinada a você.

#1 - O Melhor de Mim e A Escolha
PS: Temos um empate entre dois livros. :)

Sinopse: "Na primavera de 1984, os estudantes Amanda Collier e Dawson Cole se apaixonaram perdidamente. Embora vivessem em mundos muito diferentes, o amor que sentiam um pelo outro parecia forte o bastante para desafiar todas as convenções de Oriental, a pequena cidade em que moravam. Infelizmente, quando o verão do último ano de escola chegou ao fim, a realidade os separou de maneira cruel e implacável.
Vinte e cinco anos depois, eles estão de volta a Oriental para o velório de Tuck Hostetler, o homem que um dia abrigou Dawson, acobertou o namoro do casal e acabou se tornando o melhor amigo dos dois.

Seguindo as instruções de cartas deixadas por Tuck, o casal redescobrirá sentimentos sufocados há décadas. Após tanto tempo afastados, Amanda e Dawson irão perceber que não tiveram a vida que esperavam e que nunca conseguiram esquecer o primeiro amor. Um único fim de semana juntos e talvez seus destinos mudem para sempre."
    Pode anos separados mudar um amor de adolecência? No caso de Amanda e Dawson, não. Apenas um final de semana juntos e eles descobrem que o amor que sentiam com 17 anos ainda está lá, e ainda mais forte.
    Amanda seguiu com sua vida, apesar de nunca ter esquecido seu primeiro amor. Hoje ela tem um marido, que lhe dá muita dor de cabeça, e filhos. E Dawson, este não mudou muito. Depois de Amanda, não teve mais ninguém, nunca conseguindo se esquecer de seu primeiro e único amor. 
    Os dois são infelizes por motivos diferentes: Amanda, por seu casamente infeliz, Dawson, por uma tragédia que participou e o levou para a prisão. No final de semana que compartilham juntos e redescobrem o amor da juventude, muita coisa pode acontecer.
     Os dois convesam sobre os anos que se passaram desde que se separaram e percebem que o primeiro amor deixa cicatrizes para sempre. Eles nunca esqueceram um do outro, e mais do que tudo, apesar de 25 anos separados, descobrem que uma amizade verdadeira ainda existe.
    No final do livro, amanda tem que fazer a decisão de continuar com sua vida antes de reencontrar Dawson ou dar uma chance para o amor que ainda sente por ele. E a escolha dela desencadeia uma consequência de fatos que marca a vida dos dois para sempre.
     Tenho que dizer que nunca imaginei que Sparks escreveria um final como este. Esse foi o final de livro que mais me fez chorar, mes mostrando o que o amor e decisões podem fazer. Dawson amou Amanda e sempre iria amar, e ele lhe prova isso. Até hoje, derrubo lágrimas quando penso nesse livro (estou fazendo isso agora). 
     Acho difícil um dia Nicholas Sparks superar esse livro, que me marcou para sempre. Com O Mellhor De Mim, você percebe que amar não é passar a vida inteira ao lado da pessoa amada. 
    "Quero acordar de manhã com você ao meu lado, quero chegar a noite e jantar com você. Quero compartilhar com você cada detalhe bobo do meu dia e ouvir cada detalhe do seu. Quero rir junto com você e dormir com você nos meus braços. Porque você não é só alguém que amei no passado. Você era minha melhor amiga, a melhor parte de quem sou, e não consigo me imaginar desistindo disso outra vez. - Ele hesitou, buscando as palavras certas. - Eu lhe dei o melhor de mim e depois que você foi embora, nada jamais voltou a ser o mesmo."
    “A medida que ele diminuía a distância entre os dois, ela sentia os anos ficarem lentamente para trás, por mais impossível que parecesse. Quando Dawson finalmente a alcançou, apenas abriu os braços e ela se aninhou entre eles como costumava fazer. Ele a puxou para junto de si, abraçando-a como se ainda fossem o casal de namorados de tanto tempo atrás. Amanda se apoiou contra seu corpo, sentindo-se de repente uma jovem de 18 anos outra vez.” 
     

     
Sinopse: "Travis Parker possui tudo o que um homem poderia ter: a profissão que desejava, amigos leais, e uma linda casa beira-mar na pequena cidade de Beaufort, Carolina do Norte.

Com uma vida boa, seus relacionamentos amorosos são apenas passageiros e para ele, isso é o suficiente. Até o dia em que sua nova vizinha, Gabby, aparece na porta.

Apesar de suas tentativas de ser gentil, a ruiva atraente parece ter raiva dele. Ainda sim, Travis não consegue evitar se engraçar com Gabby e seus esforços persistentes o levam a uma jornada que ninguém poderia prever.

Abrangendo os anos agitados do primeiro amor, casamento e família, A Escolha nos faz confrontar a questão mais cruel de todas: Até onde você iria manter o amor de sua vida?"

    Eu terminei de ler esse livro hoje. E tenho que dizer li esse livro em um dia e meio. Nicholas criou um ambiente e personagens leves com esse livro. Travis é um dos melhores - ou o melhor - personagem masculino que ele criou, com aquele ar de arrogante, masi muito doce depois que o conhece. 
    Já Gabby, me identifiquei muito com ela. Ao contrário de Travis, ela vive no mundo das regras, sem aproveitar muito a vida. E em um fim de semana com Travis, ela vive momentos que nunca imaginou viver (quero voar de parapente depois desse livro).
   O gênio e o modo como Travis fala de Gabby, sua paixão imediata, me encantou, fazendo-me soltar suspiros durante todo o livro. Simplesmente não conseguia soltar ele. Sempre que tinha um tempo, ia o pegar para ler.
    Amei o fato deles ficarem juntos, mas o final me pegou de guarda-baixa. Ao ler o prólogo, você não imagina o que acontece no final. De repente, me peguei chorando e gritando porque aquilo estava acontecendo.
     Travis se vê em uma situação muito difícil, que nunca, NUNCA cruzou em sua mente que um dia ele poderia passar. E tem que tomar uma decisão: fazer o desejo de seu amor, Gabby, ou seguir seu coração. E aí tem a petgunta que ele faz para sua irmã (uma personagem que realmente me cativou no livro): até onde você iria em nome do amor? Com essa pergunta, você se pega pensando em uma resposta e querendo ajudar Travis. Nenhuma, realmente nenhuma resposta que passa por sua mente, pode ajudar nosso amado protagonista.
     Terminei esse livro imersa em lágrimas e desejando uma história de amor como a de Travis e Gabby. Esse é o amor que você deseja ter, mesmo que as vezes pareça errado, aquele amor aventureiro, cheio de paixão e impulsivo. E foi esse tipo de amor que fez A Escolha um livro especial para mim.
     Até onde uma pessoa deveria ir em nome do amor verdadeiro? Ele poderia fazer aquela pergunta a cem pessoas diferentes e receber cem respostas diferentes. A maioria era óbvia: uma pessoa deveria sacrificar, aceitar, perdoar, ou até mesmo lutar se necessário… e a lista não parava por ai. (…) E ao considerar a questão sobre até onde uma pessoa deveria ir em nome do amor, ele sabia qual deveria ser a sua respota. Às vezes, aquilo significava que uma pessoa deveria mentir. E, em breve, ele deveria decidir se faria aquilo.”  
     “É o que acontece quando você é produto de um casamento feliz. Você cresce pensando que o conto de fadas é real e, além disso, que você tem o direito de viver aquela fantasia.

Notas:
Querido John: 5
Um Homem de Sorte: 5
O Melhor de Mim: 5
A Escolha: 5
PS: Todos merecem nota máxima!

Mavi Tartaglia
 

 


Guardiões da Galáxia Vol. 3 - Uma despedida agridoce

  Guardiões da Galáxia Vol. 3 chegou nesta quarta-feira (04/05) aos cinemas para fechar a trilogia do grupo, dirigido e roteirizado por Jame...