sexta-feira, 26 de abril de 2013

CRÍTICA: PANDEMÔNIO



Pandemônio
Sinopse: Dividida entre o passado — Alex, a luta pela sobrevivência na Selva — e o presente, no qual crescem as sementes de uma violenta revolução, Lena Haloway terá que lutar contra um sistema cada vez mais repressor sem, porém, se transformar em um zumbi: modo como os Inválidos se referem aos curados. Não importa o quanto o governo tema as emoções, as faíscas da revolta pouco a pouco incendeiam a sociedade, vindas de todos os lugares… inclusive de dentro.
            No começo eu estava meio desanimada para ler esse livro. O primeiro livro, apesar de ser bom, havia me deixado meio decepcionada com a narrativa. Mesmo assim, eu estava louca para saber a continuação porque Delírio acabou no momento perfeito (só porque a narrativa estava começando a melhorar).
Mas então eu fui pega de surpresa. Logo no começo, já é possível perceber que as falhas de narrativa que existiam em Delírio haviam sido superadas: a autora não fica mais presa à mesma coisa, a narrativa de monótona vai para ágil.
O segundo livro é totalmente diferente no primeiro. Enquanto o primeiro tinha como cenário as cidades onde a cura era algo comum, agora nos encontramos na Selva entre os Inválidos com a própria Lena se tornando uma.
Logo no começo, você já é pego pela narrativa. As dificuldades e sentimentos de Lena são muito bem descritos, tanto os sentimentos em relação a Alex que ela acredita estar morto quanto seus sentimentos em relação à Selva que aos poucos começa a se tornar seu lar.
Houve dois pontos positivos nesse livro: a narrativa. Como disse antes, agora ela está ágil e acredito que isso seja pelo modo como os capítulos foram montados: antes, contando o que Lena passa na Selva até ela moldar a nova Lena, e o agora, contando o que está acontecendo no momento. Os capítulos foram escritos de modo que terminavam na parte mais importante e você queria saber o que aconteceria a seguir, mas o capítulo seguinte dava continuação ao capítulo anterior, o que me deixava desesperada e me fazia ler mais rápido.
O segundo ponto foi a entrada de novos personagens com MUITO potencial. Alguns foram explorados pouco nesse livro, mas vemos que eles terão grande espaço no terceiro e último livro da série.
Agora dois personagens que fizeram falta foram Hana e Alex. Alex ao mesmo tempo que foi bom, foi ruim. Foi bom porque o livro acaba de forma inesperada e nós passamos o livro inteiro acreditando que ele estava morto. Agora Hana eu acho que fez muito falta. Além de ser melhor amiga de Lena, ela é uma personagem que desde o primeiro livro vemos que tem potencial para se tornar uma Inválida e lutar contra o governo.
Uma coisa que me irritou muito nesse livro em alguns momentos foi o modo que Lena se comporta em relação à Juliam. Ela está se apaixonando por ele, algo que já me irrita porque sou Team Alex, mas algo que me deixou extremamente nervosa foi o modo como o tempo todo ela está comparando os dois personagens, mesmo eles sendo totalmente paralelos.
            Assim como em Delírio, a autora terminou o livro em um ponto chave, o que me deixa ainda mais ansiosa para ler o terceiro livro. Eu terminei esse livro em choque e desesperada por mais. Sabe a depressão pós-livro que acontece às vezes com leitores? Eu tive após terminar Pandemônio.
            Até agora estou chocada com o quanto eu gostei desse livro – principalmente por não ter gostado tanto do primeiro. Como eu disse para a minha amiga: “Eu não esperava me apaixonar por esse livro. Não era para eu me apaixonar.”
            O final deixou muitas perguntas em aberto que com certeza serão exploradas no terceiro livro, deixando-o ainda melhor que Pandemônio. Em primeiro lugar, vamos ver a luta de Lena para saber com quem vai ficar: Alex ou Juliam. Em segundo, vamos descobrir mais do paradeiro da mãe dela e em terceiro, o grande clímax do que acontecerá com o governo e se eles conseguirão lutar contra a cura e erradicar com ela de vez.
            Enfim, não vejo a hora de ler o último livro (vou me segurar para não baixar) e saber o gran finale dessa história.
            Há pouco tempo saiu notícia de que os livros seriam adaptados para uma série de TV da Fox. As gravações já começaram e temos no papel principal a atriz Emma Roberts. Haverá algumas mudanças (que acredito que serão até melhores), mas também será fiel pelo que vi. Não vejo a hora de estrear.
            Nota: 5
 Para quem quiser, a crítica de Delírio, primeiro volume da série: http://mavitartaglia.blogspot.com.br/2012/06/livro-delirio.html

 Mavi Tartaglia



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