domingo, 11 de dezembro de 2016

Resenha Scarlet - As Crônicas Lunares



Hoje trago para vocês um pouco sobre o segundo livro As Crônicas Lunares, Scarlet. 

Sinopse: “Depois de Cinder, estreia de sucesso de Marissa Meyer e primeiro volume da série As Crônicas Lunares, que chegou ao concorrido ranking dos mais vendidos do The New York Times, a autora está de volta com mais um conto de fadas futurista. Scarlet, segundo livro da saga, é inspirado em Chapeuzinho Vermelho e mostra o encontro da heroína ciborgue que dá nome ao romance anterior com uma jovem ruiva que está em busca da avó desaparecida. Em uma trama recheada de ação e aventura, com um toque de sensualidade e ficção científica, Marissa Meyer prende a atenção dos leitores e os deixa ansiosos pelos próximos volumes da série.”



Em Scarlet, temos a continuação dessa nova distopia baseada nos contos de fadas. Agora como plano de fundo, temos a Chapeuzinho Vermelho. Mais uma vez somos introduzidos em uma história já familiar, mas totalmente nova.

Com uma nova protagonista, Marissa mostra nesse segundo livro que chegou para ficar. Tão cativante e intenso quanto Cinder, Scarlet não irá te decepcionar.

Antes de continuar com o foco principal e a nova narrativa, vamos voltar um pouco para os personagens que já conhecemos. Cinder volta nessa história ainda mais forte e nos surpreendendo com uma protagonista forte – que agora divide o espaço com Scarlet. E assim como nossa ciborgue, outros personagens irão voltar. O que já elogiei na autora foi sua capacidade de introduzir tantos personagens e não deixar nenhum de fora. E nesse segundo volume ela continua fazendo isso. Ela apresenta uma nova protagonista e outros personagens e mesmo assim, ninguém fica sem um foco narrativo – e muito bem construído.

Apesar de Cinder estar de volta, ela não rouba o protagonismo de Scarlet. Essa nova protagonista também é forte e capaz de te surpreender tanto quanto Cinder. Sua jornada começa estranha desde as primeiras páginas ao se deparar com Lobo e com ele, sua história irá se cruzar com Cinder de forma fenomenal. 

A mistura de gêneros também funciona bem. Temos romance, aventura e comédia em uma distopia muito bem construída. Tiro meu chapéu para essa autora que conseguiu renovar os contos de fadas, trazer uma história que te prende com personagens fortes.

Cada personagem tem um enfoque principal e uma característica marcante, algo que a autora consegue deixar muito claro. Os personagens já conhecidos crescem de forma evidente, nos fazendo gostar mais deles. Já os novos já chegam com tudo, te cativando desde o início.

Ao decorrer da leitura, é difícil não se sentir completamente fascinado pela escrita e narrativa. Você não vê a hora de terminar e saber o que vai acontecer, mas quando termina, imediatamente sente falta dos personagens e fica com muitas indagações de como irá ser a continuação da história. 

Marissa sabe muito bem para onde está indo e que mundo criou. Tudo que você sentiu falta em Cinder, irá ser explorado gradativamente nos outros livros. Você descobre mais coisas sobre esse mundo conforme conhece mais personagens – e nada te decepciona.

O final promete grandes coisas e é impossível você quase não morrer de curiosidade para saber o que vai acontecer à seguir com todos os personagens – e essa trama confusa que continua a crescer e te surpreender. 

Mavi Tartaglia

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Resenha Cinder - As Crônicas Lunares



Olá, pessoas! Hoje trago para vocês mais uma resenha de uma releitura dos contos de fadas.


Sinopse: “Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, esta princesa criada como gata borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica. Primeiro volume da série As Crônicas Lunares, Cinder une elementos clássicos e ação eletrizante, num universo futurístico primorosamente construído.”

Sinceramente, nunca pensei que um conto de fadas passado no futuro daria certo. Parece que a atmosfera que ronda essas histórias sempre são o passado ou uma terra distante. Portanto, começar a ler Cinder foi uma grande surpresa, ainda mais quando percebi o quanto aquilo funcionava. 

Em Cinder, iremos encontrar a história da Cinderela em um mundo distópico, cheio de tecnologia e ciborgues; anos depois da Quarta Guerra Mundial que mudou o cenário do nosso mundo – levando inclusive pessoas à viver na Lua. 

A escrita da autora é muito boa. O livro é grosso e os próximos volumes isso aumenta ainda mais, e mesmo assim, você não se cansa da leitura. Os capítulos te induzem a continuar a leitura e a história te envolve e cativa de uma forma que quando você, já está inserido nesse mundo familiar de contos de fadas e ao mesmo tempo tão distante. 

A autora também consegue entrelaçar várias histórias sem nunca perder o fio que está conduzindo. Você quer saber o que está acontecendo com todos e como as histórias acabam se juntando até formar uma – e ela consegue fazer isso com maestria, não deixando nenhum personagem de lado e cada um tendo a devida atenção. Todos os personagens são maduros e tem suas evoluções, assim como objetivo. Ninguém ali está para enfeite e isso fica bem claro ao passar a história.

A história de Cinder é muito bem construída. Ela é uma protagonista forte e que ao mesmo tempo consegue fugir dos clichês. Não é irritante, pelo contrário, cada vez amadurece mais e te envolve mais como personagem. Somos atormentados assim como ela à descobrir sobre seu passado – algo que será desvendado conforme passam os livros. 

Cinder é um ótimo começo para uma nova saga que está com potencial de conquistar milhares de leitores – e digo que já me conquistou. 

Os diversos núcleos poderiam fazer o livro decair, mas não aconteceu. Isso só tornou a história mais rica e envolvente, querendo descobrir o passado de cada um e aguardar ansiosamente o futuro da série.

Uma trama envolvente, com personagens cativantes (sério, você vai lendo e não sabe quem é melhor) e um toque de romance que irá agradar o público que procura um pouco disso, mas sem deixar meloso demais ou que isso até se sobressaia sobre a trama maior – focada na política.

Cinder tem o poder de te conquistas logo nas primeiras páginas e a sensação não irá parar tão cedo. Para quem está procurando por um novo livro de fantasia ou distopia que saia do batidão, As Crônicas Lunares é uma ótima escolha.

Mavi Tartaglia

domingo, 13 de novembro de 2016

Resenha Trilogia Encantadas




“Veneno: Repense Seus Vilões - Saga Encantadas - Livro 1


Para os fãs de Once Upon a Time e Grimm, Veneno é a prova de que contos de fadas são para adultos! Não existe 'Felizes para sempre'!
Você já pensou que uma rainha má tem seus motivos para agir como tal? 
E que princesas podem ser extremamente mimadas? 
E que príncipes não são encantados e reinos distantes também têm problemas reais? 
Então este livro é para você! Em Veneno, a autora Sarah Pinborough reconta a história de Branca de Neve de maneira sarcástica, madura e sem rodeios. Todos os personagens que nos cativaram por anos estão lá, mas seriam eles tão tolos quanto aparentam? 
Acompanhe a história de Branca de Neve e seu embate com a Rainha, sua madrasta. Você vai entender por que nem todos são só bons ou maus e que talvez o que seria 'um final feliz' pode se tornar o pior dos pesadelos! “

Feitiço: Saga Encantadas: Livro 2

Cuidado com o que você deseja!
Você se lembra da história da Cinderela, com sua linda fada madrinha, suas irmãs feias e um príncipe encantado? Então esqueça essa história, pois nesta releitura de Sarah Pinborough ninguém é o que parece.
Em um reino próximo, a realeza anuncia um baile que encontrará uma noiva para o príncipe e parece que o desejo de Cinderela irá ganhar aliados peculiares para ser realizado. Contudo, não será fácil: ela não é a aposta de sua família para esse casamento real, e sua fada madrinha precisa de um favorzinho em troca de transformar essa pobre coitada em uma diva real. Enquanto isso, parece que Lilith não está muito contente com os últimos acontecimentos e, ao mesmo tempo em que seu reino parece sucumbir ao frio, ela resolve usar sua magia para satisfazer suas vontades.

Poder: Saga Encantadas: Livro 3

Acordar uma princesa pode ser letal. Quando um príncipe mimado é enviado pelo seu pai para tentar desvendar os mistérios de um reino perdido, ninguém imagina os perigos que ele encontrará pela frente! Acompanhado da figura sóbria e sagaz do Caçador e de Petra, uma jovem valente que possui uma ligação muito forte com a floresta, o príncipe acaba encontrando um reino adormecido por uma estranha magia. Todos os seres vivos foram cercados pela densa mata e estão dormindo, em um sono pesado demais, que só poderia vir da magia. Mas que tipo de bruxaria assolaria uma cidade inteira e seus habitantes? E, principalmente, quem faria mal a uma jovem rainha tão boa e tão bela? A não ser, claro, que os olhos não percebam o que um coração cruel pode esconder...Poder é o terceiro volume da trilogia Encantadas, e traz como história principal o conto da Bela Adormecida.”

Entrando nessa nova onda de releituras de contos de fadas, a trilogia Encantadas irá fazer uma com um tom mais adulto e com versões bem diferentes do que estamos acostumados. Você irá encontrar um príncipe fracote e mimado, uma Cinderela que faz decisões duvidáveis, entre outros. 

Nessa releitura de Sarah irá fazer algo totalmente novo e chocante. Antes de começar a leitura, esqueça tudo que sabe ou acha conhecer dos contos de fadas, principalmente as versões Disney. Aqui você irá encontrar insanidade, sarcasmo e um tom muito mais adulto (principalmente no livro 3).

Cada vez que vejo uma releitura de contos de fadas, sou pega de surpresa. Parece que todo seu mundo foi uma mentira (Once Upon a Time estragando minha infância desde sempre) e um novo mundo se abriu. Com essa versão, não podia ser diferente. Gostei muito dessa nova versão totalmente fora dos clichês e que mostra personagens mais humanizados, com erros e imperfeições, apesar de continuarem lindos.

A leitura dos três livros é extremamente fácil. Eles são bem curtos e com uma diagramação que também agiliza a leitura. Além de tudo, a escritora tem uma escrita gostosa de se ler e consegue prender sua atenção na narrativa. Nos três livros, você não vai querer parar tão cedo até saber o final. Os livros vão te instigando mais conforme você passa de um para outro.

Apesar de ter gostado muito das histórias, fiquei um pouco decepcionada por serem tão curtos. Há momentos que dava para desenvolver melhor, mas principalmente os personagens. Por já serem conhecidos, a autora acaba deixando uma boa caracterização de lado. Apesar de dar novos ares para os personagens, senti que em alguns momentos eles eram rasos, precisando de mais profundidade, mas ao chegar no livro 3 as coisas vão melhorando.

O terceiro com certeza é o melhor e mais chocante, tanto em narrativa quanto em construção de personagem. Dá um pouco a impressão que no começo a autora estava perdida e lentamente foi se achando e conseguindo mostrar o queria.

Ao fim dos livros, a leitura ao todo valeu a pena. Gostei bastante dessa nova versão e você termina com um gostinho de quero mais (torcendo para ela um dia resolver continuar).

Obs: O que são aquelas capas MARAVILHOSAS? Eternamente apaixonada.

Obs2: O terceiro livro na verdade conta uma história que se passa antes do primeiro e segundo. Ele irá preencher vários pontos que você fica se perguntando o que aconteceu. Para quem preferir, dá para começar por ele e ler toda a história como um todo. Para quem quiser se surpreender, leia por último. 

Mavi Tartaglia

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Crítica A Garota no Trem



Sinopse: “Rachel (Emily Blunt), uma alcoólatra desempregada e deprimida, sofre pelo seu divórcio recente. Todas as manhãs ela viaja de trem de Ashbury a Londres, fantasiando sobre a vida de um jovem casal que vigia pela janela. Certo dia ela testemunha uma cena chocante e mais tarde descobre que a mulher está desaparecida. Inquieta, Rachel recorre a polícia e se vê completamente envolvida no mistério.”

Para quem gosta de um suspense e filmes que parecem um quebra-cabeça, deve dar uma chance para esse filme, porém sem esperar que seja um grande desataque do gênero. Apesar de em alguns trechos o filme ser um pouco lente, ele acaba prendendo o telespectador quando esse se vê cada vez mais conectado com a protagonista, querendo saber a resposta para a mesma pergunta que ela faz: O que havia acontecido na noite em que Megan desaparecera? Rachel tem algo a ver com isso?

Montado em flashbacks, vamos aos poucos descobrindo sobre o passado de Rachel e o que a levou a ser uma alcoólatra, ao mesmo tempo em que pequenos pedaços da vida de todos vão sendo passados para nós, mostrando como a vida de três mulheres acabaram se cruzando. 

A direção e roteiro são o grande problema do filme. O diretor não conseguiu dar um bom ar de mistério e suspense para o filme. Apesar de satisfeito no final, você sempre fica esperando o grande acontecimento, que parece não chegar. É nisso que falha o roteiro também, que fica um pouco confuso com seus flashbacks, não funcionando tanto quanto nos livros. 

No começo do filme, você acredita que Rachel é a grande vilã (pode até ficar em dúvida se ela participou ou não do desaparecimento), porém o modo como seu personagem é mostrado no início nos mostra uma imagem de uma pessoa fraca até realmente entendermos o que ela passou e o que toda essa trama passou para ela, podendo ser sua salvação ou sua ruina. 


Nesse quesito, Emily Blunt nos entrega uma interpretação ótima de ser ver. A atriz conseguiu dar uma profundidade à personagem que muitas vezes não consegui sentir ao ler o livro. Sua forma de interpretar o desespero, uma mulher em depressão e depois alguém tentando se reerguer foi o ponto alto do filme. A paleta de cores para representar a personagem também é muito sugestiva, principalmente nos tons frios e azuis. Vemos isso mudar no decorrer no filme conforme a personalidade de Rachel é montada.

Haley Bennett também nos dá uma ótima interpretação como Megan, colocando em uma personagem a inocência e sedução necessária. O elenco feminino foi o que mais brilhou no filme, até porque era o principal foco. Já o masculino foram interpretações médias, mas acredito que também por serem personagens mais rasos tanto no livro que baseou a história quanto no roteiro.

O que gosto muito no filme é a retratação dos personagens. O público enjoou de protagonistas perfeitos e que não fazem nada de errado. Estamos vendo, principalmente em filmes desse gênero, cada vez mais, um outro lado do ser humano, mostrando que todos são passíveis de erros. Ao mesmo tempo que isso nos aproxima mais dos personagens, vemos um novo lado da realidade sendo retratado e nos fazendo pensar. 

Para quem leu o livro, irá se sentir satisfeito com o grau de semelhança. O filme conseguiu ser forte em muitos aspectos que o livro não consegue, como também falhou em outros. No entanto, a narrativa em si se mantém muito próxima da que nos é apresentada na obra literária. 

Ao fim, A Garota no Trem não é tão grandioso quanto Garota Exemplar e não pode ser considerado um ótimo filme. Ele conseguiu passar sua mensagem e ser um filme bom, que irá te agradar, mas não será aquele filme que te deixará inquieta por dias como suspenses geralmente fazem.



Mavi Tartaglia

sábado, 8 de outubro de 2016

RESENHA DE INTERESTELAR


Precisamos falar sobre Interestelar! 



Sinopse: “Após ver a Terra consumindo boa parte de suas reservas naturais, um grupo de astronautas recebe a missão de verificar possíveis planetas para receberem a população mundial, possibilitando a continuação da espécie. Cooper (Matthew McConaughey) é chamado para liderar o grupo e aceita a missão sabendo que pode nunca mais ver os filhos. Ao lado de Brand (Anne Hathaway), Jenkins (Marlon Sanders) e Doyle (Wes Bentley), ele seguirá em busca de uma nova casa. Com o passar dos anos, sua filha Murph (Mackenzie Foy e Jessica Chastain) investirá numa própria jornada para também tentar salvar a população do planeta.”

Quem me conhece, sabe que sempre que esse filme é mencionado, eu surto. Considero esse filme uma obra prima da cinematografia e na minha vida, todos devem assisti-lo. Seja em seu sentido filosófico, físico ou cinematográfico, Interestelar foi (e ainda é) um filme que me marca toda vez que assisto. Acredito na possibilidade de que daqui 100 anos, ele será considerado um clássico do cinema.

Christopher Nolan sempre vem com filmes inovadores e que marcam (exemplos A Origem e trilogia O Cavaleiro das Trevas), mas esse é o filme que eu considero sua maior obra (e uma das maiores obras da sétima arte).

Começando pela física, o filme é extremamente fiel às suas leis e trata a relatividade e a passagem do tempo de forma espetacular e poética. Para amantes de física ou simplesmente que gostam de teorias de tempo e espaço (meu caso), esse filme é um prato cheio. Um de seus pontos mais comentados foi sua fidelidade com as leis naturais, sendo um exemplo o não uso de som diegético no espaço, já que não a propagação no mesmo. Inclusive a NASA ajudou nas criações de algumas artes do filme.


Já em sentido mais filosófico, o filme traz uma grande uma grande crítica ao capitalismo de hoje e quais serão as consequências disso – um futuro nada agradável. O mundo está sem tecnologia e se tornou um grande deserto. As plantações estão cheias de praga, o alimente é difícil de conseguir e o mundo é abatido por chuvas de areia. 

Uma das frases mais marcantes do filme é dita pelo piloto Cooper “A humanidade nasceu na Terra, mas não morrerá aqui.”

O filme visualmente é um deleite de ser assistido. Somos arrebatados por imagens incríveis e impactantes o tempo todo, seja a destruição e decadência da Terra; seja o espaço e toda a jornada da tripulação da Endurance. A trilha sonora também é algo de outro mundo. Hans Zimmer mais uma vez vem para detonar e a música de fundo só torna o filme melhor. Há cenas tão lindas de se ver e a trilha sonora a completa, podendo te levar a êxtase.

Apesar de ser um filme longo, eu não vi passar o tempo. Quanto mais o filme avança, mais a tensão aumente. A primeira vez que assisti, perto do final mal conseguia ficar sentada. 

Como sempre acontece nos filmes de Nolan, a narrativa não é tão fácil de se acompanhar e leva um tempo até entender o que está acontecendo. Porém, isso só torna o filme melhor.

O drama recai principalmente sobre o personagem de Matthew McConaughey, que mais uma vez, destrói em seu papel. Há uma cena em especial em que ele está vendo as filmagens de seus filhos e é impossível não se emocionar com a dor que ele transmite. Anne Hathaway também está excelente em seu papel, levando um lado mais racional para o personagem de Cooper, que à todo custo quer seguir com o plano A (conseguir salvar as pessoas da Terra), enquanto Brand pensa mais na sobrevivência da humanidade em si, seja a forma que der.

Mackenzie Foy surpreende com sua interpretação como a Murphy jovem. As primeiras cenas dela com Matt trazem uma grande carga emotiva para o filme. Apesar de alguns falarem que Jessica Chastain não foi tão necessária e bem no papel da personagem mais velha, eu achei o contrário. Ela mostra muito bem as magoas que sente por seu pai ter a abandonado, ao mesmo tempo que luta pela sobrevivência das pessoas na Terra e começa a perdoar seu pai.

Enfim, ao final do filme, você sente que esteve em uma viagem extraordinária. O filme ficará em sua cabeça por vários dias, tentando entender algumas partes e pensando se um dia a Terra irá chegar aquele ponto. Depois de assistir várias vezes, ainda sim, depois que termino, a experiência continua tão boa quanto da primeira vez.

Para mim, esse filme tem grande potencial para se tornar uma grande obra prima do cinema em alguns anos. Christopher Nolan se prova cada vez mais como um dos melhores diretores da atualidade. 


Mavi Tartaglia

domingo, 21 de agosto de 2016

Resenha - Objetos Cortantes, Gillian Flynn



Olá! Hoje trago para vocês a resenha de um romance policial, Objetos Cortantes, de Gillian Flynn, mesma escritora de Garota Exemplar. 


Sinopse: “Uma narrativa tensa e cheia de reviravoltas. Um livro viciante, assombroso e inesquecível. Recém-saída de um hospital psiquiátrico, onde foi internada para tratar a tendência à automutilação que deixou seu corpo todo marcado, a repórter de um jornal sem prestígio em Chicago, Camille Preaker, tem um novo desafio pela frente. Frank Curry, o editor-chefe da publicação, pede que ela retorne à cidade onde nasceu para cobrir o caso de uma menina assassinada e outra misteriosamente desaparecida.

Desde que deixou a pequena Wind Gap, no Missouri, oito anos antes, Camille quase não falou com a mãe neurótica, o padrasto e a meia-irmã, praticamente uma desconhecida. Mas, sem recursos para se hospedar na cidade, é obrigada a ficar na casa da família e lidar com todas as reminiscências de seu passado. Entrevistando velhos conhecidos e recém-chegados a fim de aprofundar as investigações e elaborar sua matéria, a jornalista relembra a infância e a adolescência conturbadas e aos poucos desvenda os segredos de sua família, quase tão macabros quanto as cicatrizes sob suas roupas.”

Uma das coisas que me fazem mais gostar dessa escritora são suas protagonistas fora do clichê. Por ser um romance policial, já não temos aquele ar que todas as protagonistas têm. Porém, além de serem a personagem principal, Flynn nos apresenta personagens fora do padrão, fora de nosso costume. Personagens femininas não muito delicadas, não inclinadas á coisas como maternidade, entre outros. Então ela pega essas personalidades peculiares e as transforma em psicopatas (em sua maioria). 

Essa característica é marcante em seus livros e não posso não dizer que essa é a principal razão do porquê aprecia tanto os livros dela. As personagens nunca se comportam como você imagina, o que acaba instigando ainda mais para continuar a leitura.

Depois de Lugares Escuros, esse é o livro da escritora mais impactante. Você termina a leitura com uma sensação de incomodo, perguntando-se como personagens tão problemáticos conseguiram chegar até ali (como ninguém nunca percebeu que aquela família precisava de ajuda?). 

Em alguns momentos, a leitura é um pouco devagar, mas já passei por isso com os outros livros da autora. Mas quando a trama te pega, você fica louco para chegar até o final logo. Tudo parece resolvido e então, de repente, não está.

Esse é o livro com o final um pouco mais previsível que os outros da autora. Talvez por ser seu primeiro, ela ainda não sabia explorar totalmente seu potencial. A trama possui alguns problemas, como o desenvolvimento de alguns personagens que poderia ter sido melhor. 

Apesar de ser o primeiro livro da autora, ela já mostra que sabe para o que veio. Em seus outros livros mostra sua evolução clara (para mim Garota Exemplar é um dos melhores livros que já li). No entanto, não tira o mérito dessa obra. 

Se você já leu outros livros da autora, não irá se decepcionar por esperar um livro tão chocante quantos os outros (ela é mestre em te deixar nem um pouco confortável durante a leitura), você terá um final fora do comum também. Gillian sabe muito bem como trabalhar com personagens problemáticas e usar isso em sua obra para guiar a narrativa.

A autora sabe muito bem como explorar o lado feio do ser humano, e ter isso jogado na sua cara como foi feito nesse livro, é de tirar o folego. Ela põe em dúvida o que a natureza humana esconde e o que ela pode causar quando problemas sociais e pessoais não são lidados. 

No final, ele é meu segundo preferido da autora. Achei a narrativa mais fácil de lidar do que Lugares Escuros, apresentando um final satisfatório e que nos mostra porque essa autora está fazendo grande sucesso.

Mavi Tartaglia

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Esquadrão Suicida


Olá, pessoas! Depois de tantos comentários, vou me render e finalmente falar o que achei de Esquadrão Suicida.


Não, eu não odiei o filme. Esperava mais, claro. A grande maioria esperava mais. Mas posso dizer que não senti que foi uma experiência desperdiçada após sair do cinema. 
Ultimamente, todos os filmes de super heróis tem gerado uma grande expectativa. Com a Marvel já consolidada no mercado, e com os filmes que apesar de terem algumas críticas negativas, a maioria é grande sucesso de público e até mesmo de alguns críticos. Com esse cenário, fica impossível não gerar uma grande expectativa e comparações com o mundo da DC, principalmente porque esta está investindo agora em seu universo de super heróis (depois de anos, finalmente teremos o filme da Liga da Justiça).

Mas voltando a Esquadrão. Uma coisa que TEM QUE ficar clara é que os filmes da DC são mais sombrios que os da Marvel. Mas cada um com seu estilo. Eu acho bacana ter esses dois, completamente diferentes e que ainda me agradam. Eis que a DC resolveu que agora quer colocar um pouco de humor em seus filmes. Eu acho que se for bem feito, é muito bem vindo. Ter aquele filme pesado e sombrio, mas com leves pitadas de humor na hora certa, pode até tornar o filme melhor. E é aí que entra uma das grandes críticas do filme: tentaram colocar um humor, que segundo muitos, não funcionou. 

Se pegar o primeiro trailer divulgado na Comic Con de 2015 e comparar com os mais recentes, fica claro essa mudança de estratégia. Para mim, teve algumas falhas nesse quesito, sim, mas particularmente gostei. Tentar fazer isso com o filme do Esquadrão pareceu o certo. Seria um tom sombrio e divertido que poderia combinar com a trama, algo que já não funcionaria tão bem com Batman vs Superman ou um filme solo do Batman. Talvez o que prejudicou um pouco foi eles terem confiado muito nesse tom, o que algumas vezes os deixou perdidos, mas ao meu ver, nada extremo. Vejam os trailers abaixo para compará-los. 




Gostei da personalidade da Arlequina, louca, com tiradas que nos fazia rir. Com toda certeza, um dos grandes destaques do filme. E mesmo com todo seu humor, podemos ver um outro lado dela. Talvez esse outro lado poderia ter sido um pouco mais explorado; mas acredito que essa não tenha sido a falha do filme. Na verdade, ela foi um dos grandes destaques, senão o destaque do filme. A atriz está de parabéns e maravilhosa no papel. Dela, não senti falta de nada e com certeza conquistou muitos fãs (minha mãe adorou a personagem dela e ela não é uma pessoa muito fácil de agradar). De todos os personagens, ela foi a melhor escolha para ter as tiradas. 

Outro ponto que eu AMEI foi a trilha sonora. Nada como um filme com uma trilha sonora digna, que faça as cenas dos filmes ficarem ainda melhores. O filme já começa arrebentando nesse quesito, já nos apresentando Pistoleiro e Arlequina de forma que nos conectássemos com eles através da música (além de terem sido os personagens de maior destaque no filme). 

O que prejudicou Esquadrão Suicida foi sua edição. Sim, o filme ficou com muitas partes picotadas, o que dificultou o entendimento das sequências das cenas e a fluidez do filme. Na minha opinião, a primeira parte foi a mais complicada. Todos os personagens foram apresentados rápidos demais (em alguns casos funcionou, em outros, como da Arlequina, acredito que deixou muitas brechas e muitas cenas boas de fora). Alguns personagens não foram devidamente apresentados (exemplo, Katana) e depois mal explorados no filme, quase parecendo um figurante, nos levando a pergunta de "por que ele está no filme?'. Todos os filmes passam por alguns cortes, principalmente quando o filme fica muito longo (agradecemos às versões estendidas lançadas posteriormente), porém a maioria isso é bem feito. Com este filme, infelizmente, isso não ocorreu, o que o levou quase inteiramente água abaixo. 

Alguns personagens poderiam ter mais destaque, sim, claro, assim em cada filme explorava um pouco mais da história de alguns; porém o problema foi que a disparidade entre eles foi MUITO grande. Muitos personagens bons que foram mal utilizados. O filme foi basicamente Arlequina, Pistoleiro, Amanda e Flag. Por que tantos personagens se eles seriam deixados para escanteio? 

A Magia foi uma personagem que foi afetada muito pela edição, o que prejudicou a história. Suas primeiras cenas foram confusas, a vilã mal explorada, sem realmente explicar seus objetivos ali. Sua transformação de membro do esquadrão para vilã foi muito de repente. Do nada ela virou alguém que precisava ser parada, mas ao mesmo tempo dividia o papel de vilão com seu irmão, não mantendo um foco só. 

Entrando para outra parte que não gostei: como foi tratado a relação da Arlequina com o Coringa. Sim, eles romantizaram DEMAIS o casal. Não é o mesmo que vemos nas HQ'S e desenhos da Liga. Coringa não parece como abusivo e sim como um namorado que se importa, o que é totalmente mentira e contraditório com o personagem. Só aí, já senti que tiraram muito da personalidade do vilão. Para quem não conhece a história, sai do cinema achando que ele a ama e faria tudo por ela. 

Então chegamos na grande questão do Coringa. Colocaram uma puta expectativa nela, com um puta marketing, para no final não termos praticamente nada e sairmos frustrados. O primeiro erro foi fazerem tanta propaganda com ele, quando na verdade, ele nunca foi um personagem que seria ativo na trama, e sim usada apenas como apoio para Arlequina. Fizeram parecer que teríamos novamente o vilão icônico conosco. Somente isso já colocou uma grande pressão no filme e no ator, gerando ALTÍSSIMAS expectativas. Justamente por isso, desde o começo eu falava o quanto tinha medo de não gostar dessa versão. No fim, não gostei e nem odiei. Não consegui formar uma opinião quando as cenas dele mal foram utilizadas. Mas o filme fez transparecer que o personagem não é aquele grande vilão que estamos acostumados. 

O que realmente odiei foi o figurino dele. Desde quando foi divulgado não gostei e podem falar o que quiser, continuarei não gostando. Para mim, não ficou com cara de Coringa, não transmite a grande personalidade dele. Queriam dar uma modernizada, mas acabaram descaracterizando demais. Eu não consigo levar o personagem tão a sério com aquela roupa. O que curti foi a risada dele, meio macabra, meio irônica. 

Resumindo, coloco a culpa de ter não sido um filme esplêndido por tais motivos: uma edição que prejudicou MUITO o filme e o marketing enganoso, que nos prometia um certo filme e recebemos outro.
No final, sai do filme achando ele um BOM filme. Garantiu boas horas de diversão e distração. Os personagens que foram bem explorados não me deixaram a desejar (Viola Davis rainha, fez A Amanda) e com pontos no filme que fizeram valer a pena.

A única coisa que espero é que depois disso, a DC aprenda com seus erros e nos traga filmes que realmente superem e satisfaçam as expectativas dos fãs (POR FAVOR, NÃO ESTRAGUEM MULHER MARAVILHA, PORQUE AÍ A COISA VAI FICAR SÉRIA!!!).

Enfim, ele possui personagens com grande potencial para serem explorados futuramente em outros filmes se souberem conduzir. Ao final, Esquadrão Suicida conseguiu se firmar somente como um filme de entretenimento, porém sem nenhum adicional de fortes impressões.

Mavi Tartaglia

sexta-feira, 10 de junho de 2016

RESENHA PERFUME - A HISTÓRIA DE UM ASSASSINO

Perfume, A História de um Assassino


Olá, pessoas! Estou aqui hoje para falar do filme Perfume – A história de um Assassino. Pensem em um filme que eu enrolei séculos para assistir e hoje me arrependo amargamente de ter esperado tanto tempo para ver essa obra prima.

Bom, o filme se passa em Paris, 1738. Jean-Baptiste Grenouille (Ben Whishaw) nasceu em um mercado de peixe, onde sua mãe (Birgit Minichmayr) trabalhava como vendedora. Ela o tinha abandonado, mas o choro de Jean-Baptiste faz com que seja descoberto pelos presentes na feira. Isto também faz com que sua mãe seja presa e condenada à morte. Entregue aos cuidados da Madame Gaillard (Sian Thomas), que explora crianças órfãs, Jean-Baptiste cresce e logo descobre que possui um dom incomum: ele é capaz de diferenciar os mais diversos odores à sua volta. Intrigado, Jean-Baptiste logo demonstra vontade de conhecer todos os odores existentes, conseguindo diferenciá-los mesmo que estejam longe do local em que está. Já adulto, ele torna-se aprendiz na perfumaria de Giuseppe Baldini (Dustin Hoffman), que passa por um período de pouca clientela. Logo Jean-Baptiste supera Baldini e, criando novos perfumes, revitaliza a perfumaria. Jean-Baptiste cada vez mais se interessa em manter o odor de forma permanente, o que faz com que busque meios que possibilitem que seu sonho se torne realidade. Só que, em suas experiências, ele passa a tentar capturar o odor dos próprios seres humanos.

Já no começo do filme, você sente a pegada pesada que ele terá. A primeira cena apresentada é o julgamento de Jean Baptiste e logo depois disso, somos levados para o começo de sua história.

A vida do personagem principal é marcada de tragédia. A única pessoa que ele tinha é condenada à morte logo com seu nascimento. É nesse jogo que vemos que todas as vidas que Jean toca, logo serão tiradas. A morte é uma companheira constante do protagonista, assim como seu talento único. Algo obscuro o ronda desde o momento que nasceu. O dom e sua vida é como uma maldição, um sentimento que me foi confirmado em cada momento do filme.

Primeiramente, Jean Baptiste é nos apresentado de forma inocente. Devido seu dom único, ele possui uma maneira própria de interagir com o mundo, o que acaba o isolando de outras pessoas. Ele não sabe se comunicar com os outros e a única coisa que ele conhece e confia é seu sentido apurado. Essa inocência é o que marca o primeiro assassinato de Jean, que o faz sem perceber. 

Jean Baptiste é aquele personagem incompreendido, que vê o mundo de seu próprio modo. Seu sentido apurado o fazia se tornar extremamente isolado. Ninguém, em nenhum momento, soube compreender o que o personagem sentia em relação aos odores que o rondava o tempo todo. Ele era saturado por todo um mundo de cheiros e não tinha controle algum sobre isso. 


O que para todos não tem cheiro algum, para ele tinha uma essência única. E é essa incompreensão e incapacidade dos outros sentirem o que ele sente, que leva Jean Baptiste à obsessão. A todo o custo, ele precisa aprender um modo de fazer as essências que ele sente durar, fazer esses perfumes extraordinários chegar à todos, e talvez, passar a ser compreendido. 

Antes de continuar, confiram o trailer do filme a seguir.



Voltando à resenha, tecnicamente, o filme beira à perfeição. As montagens são feitas de modo que garanta um bom ritmo ao filme, aguçando o espectador. 

O close é constantemente usado e bem aproveitado. Esse plano é muito utilizado no filme para mostrar o dom do personagem, mostrando suas impressões e assim nos aproximando mais dele. O trabalho de câmera é muito bem feito, combinando com o tom da narrativa. Havia momentos que me deixava completamente sem fôlego. 

O roteiro também está de parabéns. A narrativa é chocante, mas extremamente poética. E para terminar, não posso deixar de parabenizar o ator principal, que fez um trabalho absurdo!

Assistir esse filme é algo extraordinário. Irá te chocar, mas também te fazer admirar a beleza (melancólica) que há nele.

Mavi Tartaglia

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Resenha Filme A Vida é Bela


A Vida é Bela



Oi, pessoas! Estou um pouco sem tempo para fazer vídeos, então a resenha de hoje será escrita. Vejam o trailer a seguir!



Hoje vou falar um pouco do filme A Vida é Bela (La vita è bela, 1997). O filme se passa durante a Segunda Guerra Mundial e conta a história de Guido, um homem simples, bem-humorado e judeu. Desde a primeira vez que vê Dora, apaixona-se por ela e faz de tudo para conquistar a moça. Com seu jeito simples, consegue conquistar o coração da moça e casam-se, tendo um filho, o pequeno Giosuè. 


É nesse momento que há uma reviravolta na trama. Até agora leve e com um humor agradável, tudo muda quando Guido e Giosuè são levados para um campo de concentração. Lá, o pai inventa que estão em um jogo para o filho não perceber o horror que os cerca.


O filme é simplesmente maravilhoso (fiquei na sofrência o filme INTEIRO!). Já nos primeiros dez minutos, você é rapidamente cativado pela história. O modo como o roteiro foi montado soube dosar na medida certa o humor e o drama. O humor é muito bem construído, sem ser forçado, trazendo a risada para o espectador de forma leve. A naturalidade do personagem é o que mais admirei em todo o filme. Não é toa que Roberto ganhou o Oscar de melhor ator por A Vida é Bela. O filme inteiro é de uma sensibilidade absurda!


O diretor e ator (fazendo o papel de Guido) Roberto Benigni soube conduzir o filme com maestria. A direção dele é perfeita, trazendo uma harmonia sensacional para o filme. Além disso, rouba a atenção no papel principal. Simplesmente maravilhoso. Ouso dizer que sem Roberto no papel principal, dificilmente teríamos o mesmo resultado agradável. 


Tudo no filme te faz se apaixonar por ele. Desde os toques de humor, os momentos de drama e as interpretações fantásticas dos atores. 


A partir do meio do filme, é impossível não se emocionar com o rumo da história. O espírito alegre de Guido permanece mesmo no horror é impressionante. Criativo, ele muda a rotina de todos ao tentar proteger e fazer o filho rir. Guido é aquele personagem que consegue nos tocar profundamente pela sua alegria de viver mesmo em momentos difíceis. Ele nos ensina que por amor, você pode fazer de um cenário triste algo mais alegre.


Ao final do filme, chorando (MUITO!), eu não sabia organizar meus pensamentos. Estava impressionada com tamanha obra de arte. Um filme único, de leveza e beleza inacreditável. Com certeza, um filme único e que ninguém deve ficar sem assistir (estou me condenando até agora por ter demorado tanto para vê-lo). Você com certeza passará a ver a vida de outra forma depois de conhecer Guido.


Além de Oscar de melhor ator, o filme também levou Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Trilha Sonora. Mais que merecido. 


Espero que gostem da dica! Até mais!


Mavi Tartaglia


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

DESTINADOS - SAGA GRAVIDADE



Como alguns sabem, ano passado consegui lançar meu primeiro livro (se tudo der certo, lançaremos a continuação). Já trouxe aqui no blog links para venda, assim como um trecho do livro.

Agora trago um pouco sobre a história para aqueles que ainda não conhecem. Espero que deem uma chance e mergulhem no mundo de Katharina!




Livro de ficção juvenil com uma história de amor, atração e mistério!

Uma leitura envolvente para jovens, que vai atrair os adultos e cativar as pessoas de todas as idades!

Um relato em que passado e futuro se misturam com o sobrenatural, amizade se confunde com paixão, o inesperado irrompe de repente e o enigma paira sobre todos os personagens!

“A vida de Katharina mudou completamente após um acidente que a deixou em coma e matou sua mãe. E ao acordar depois de meses sua vida (e ela) nunca mais seria a mesma.

De volta à escola ela conhece Logan, um garoto bonito, misterioso e que mantém mais segredos do que ela imagina. Uma vez introduzida nesse mundo de mistérios e segredos jamais poderá deixá-lo.
Ao remexer no passado, Katharina descobre que tudo que conheceu foi uma mentira e que seu destino estava traçado muito antes de nascer.”
(Texto da contracapa)

“Aquilo não devia estar acontecendo. Eles eram destinados a ficar juntos, um precisava do outro mais do que poderiam imaginar. E de repente parecia que o universo não os queria mais unidos.

Mas como isso era possível? Existir um sem o outro era a mesma coisa que não existir. Eram dois corpos sem coração.

Katharina olhou pela última vez o castelo atrás de si, as flores abertas e as luzes brilhantes. Logan, pela janela, os olhos cheios de lágrimas, a olhava entrar no carro.

Ele a perdera. Para sempre.”
(Do Prólogo)

Para adquirir o livro: http://www.textonovoeditora.com.br/shop/destinados

Mavi Tartaglia

Guardiões da Galáxia Vol. 3 - Uma despedida agridoce

  Guardiões da Galáxia Vol. 3 chegou nesta quarta-feira (04/05) aos cinemas para fechar a trilogia do grupo, dirigido e roteirizado por Jame...