sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Crítica Vingadores: Guerra Infinita



Vingadores: Guerra Infinita 


Esse ano o Universo Marvel Cinematográfico completou dez anos. E com essa data veio um filme que pode marcar a história do cinema: Vingadores 3 – Guerra Infinita. 

Quando foi anunciada a história planejada e Thanos apareceu pela primeira vez nos filmes Marvel, imediatamente começaram as indagações: daria certo?, como seria esse evento?, Marvel conseguiria entregar um filme competente considerando que estaria usando um dos maiores vilões das HQ’s?, como todos os filmes se ligariam?, e muito mais. A cada filme lançado, a ansiedade não era somente para ele, mas como ele afetaria no universo ao todo. E quanto mais perto da data de estreia, mais perguntas surgiam. 

A Marvel conseguiu construir um universo sólido. Com alguns erros no meio do caminho, claro, mas a maioria de seus filmes acertando em cheio; além de bilheterias extraordinárias. Pantera Negra chegou com um grande marco e muita aceitação do público. E então estávamos na reta final, esperando ansiosamente para o encontro de maior número de heróis no cinema. E aí, será que valeu a pena? Confira o que achei do filme a seguir, já avisando que a crítica possui muitos SPOILERS para quem ainda não viu. 



Assistir esse filme no cinema foi uma das maiores experiencias da minha vida. Eu gritei, aplaudi e no final eu estava acabada de tanto chorar. Marvel conseguiu. Entregou um filme grandioso e conseguiu alcançar o público. 

Confesso que estava com medo do que seria entregue depois de Thor: Ragnarok. Para mim esse foi o maior erro da Marvel. O estúdio é conhecido por manter um tom leve em suas produções, mas como isso seria colocado em Guerra Infinita sem parecer forçado ou exagerado? 

Graças à uma pessoa muito inteligente, Joe Russo e Anthony Russo foram contratados para ficar à frente do projeto. Todos sabem que a melhor trilogia da Marvel é a do Capitão América, que conseguiu entregar filmes mais sombrios, mas sem perder a marca da Marvel, colocando o humor em dosagens menores e em momentos certos. Os diretores então voltam e não decepcionam. Eles conseguiram acertar não só no tom do filme (o mais sombrio de todo o universo), como também conseguiram reunir uma grande quantidade de personagens e com bons plots, além de fazerem uma estética marcante e que combinava com cada momento e personagem. O ritmo é certo, passando rapidamente, e quando chega o final parece que acabamos de começar a assistir. E infelizmente só veremos o resultado final de tudo isso em 2019. 

A estética do filme é excepcional. A paleta de cores é bem definida para cada lugar, criando climas e situações de acordo com cada personagem e núcleo; além do CGI impecável. Também gostei muito da direção de fotografia, com sua câmera que em vários momentos acentuava o desconforto, desespero e a maioridade de Thanos. 


O filme já começa com tudo, mostrando para o que veio. Não há preliminares, não há nada feliz. Até mesmo a música tema dos Vingadores não aparece com o logo do estúdio (que fez questão de enfatizar os 10 anos). Já começamos com uma estética sombria e morte ao redor. E então entra em tela Thanos. Até agora mostrado somente em pequenas cenas, deixando o mistério no ar, o roteiro faz questão de mostrar logo nos primeiros minutos que tipo de vilão os Vingadores – e expectadores – irão enfretar. 

Esse começo já foi uma facada no meu coração. Thanos logo de cara já consegue a joia do espaço (mais conhecida como Tesseract) e uma morte de um personagem que vive dentro do meu coração e até agora não consigo acreditar. Aí já vemos que a coisa não vai ser fácil. A partir disso, Thanos sai em busca da Joia da Realidade e da Alma enquanto manda seus capangas em busca das duas joias que estão na Terra: a da Mente e a do Tempo. 

É assim que o núcleo de heróis se divide. Tentando proteger a joia do Tempo, temos o encontro de Stark e Doutor Estranho (QUE ENCONTRO, MEU DEUS! Esperei muito tempo para ver esses dois ícones juntos em tela) que foi ótimo, cheio do humor ácido de Stark e Strange com seu modo série e protetor da realidade em que vivem. Bruce Banner volta à Terra para avisar sobre a vinda de Thanos e em meio a luta em NY, descobrimos que o Hulk está um pouco traumatizado. Logo em seguida, se junta a cena Tom Holland e seu ÍNCRIVEL Homem Aranha. Muitos dos momentos cômicos foi guardado para o personagem e não soa nem um pouco forçado com um Peter jovem e todo desengonçado. Deixo aqui a ênfase da PAIXÃO que sinto por Tom e digo que ele entrega o melhor Peter e Homem Aranha até agora. Assim é formado o primeiro núcleo que parte para o espaço protegendo a joia e em busca de Thanos. 

Enquanto isso, Bruce faz uma pequena ligação. Somos então transportados para Wanda (Feiticeira Escarlate) e Visão. Digo que as cenas dela protegendo o Visão para mim foi uma das melhores sequências do filme. Vemos um personagem extremamente poderoso (Visão conseguiu levantar o martelo de Thor!) indefeso, ao mesmo tempo que podemos ver Wanda crescendo em seus poderes e arrasando na tela! E isso só estava nos preparando para as chegadas dos ícones Capitão América e Viúva Negra. QUE ENTRADA DO CAPITÃO!!! Não nego meu amor pelo personagem e sua chegada foi triunfal. O cinema inteiro aplaudiu e eu senti a emoção me tomando naquele momento. Sempre digo que é só o Capitão chegar que ele consegue colocar ordem no barraco. Aqui não poderia ser diferente (atenção para seu novo visual que combina totalmente com o tom mais pesado do filme). A missão aqui é levar Visão até Wakanda para conseguir retirar sua joia e destruí-la sem matá-lo. Formamos assim o segundo núcleo de heróis. 

Na Galáxia vemos Thor se encontrando com os Guardiões (que encontro hilário! Drax é muito sem noção). Thor, Rocket e Groot irão em buscar de um novo martelo para o deus do trovão. Os outros vão tentar impedir que Thanos consiga a joia da realidade. A química entre Thor e Rocket funcionou muito, uma dupla que não esperava. Também em Guerra Infinita temos o verdadeiro e poderoso Thor. Os irmãos Russo deram para o personagem o tom exato que ele deveria ter tido em Ragnarok, além da estética que o envolve. Se tivessem feito isso no terceiro filme do deus do trovão, teríamos mais um grande longa, além de conseguirem começar a preparar o terreno para Vingadores 3. Uma pena o desperdício. 

No encontro de Gamora e Thanos temos grandes surpresas. A primeira é que descobrimos que ela sabia o tempo todo onde estava a joia da alma (SURPRISE!). Essa foi a única joia que não apareceu nos outros filmes, o que levou a todos criarem mil e uma teorias para onde ela estaria (e todos errando no final). Também graças a esse encontro, passamos a conhecer mais de Thanos, humanizando o personagem e o trazendo para mais perto do público. Vemos o que ele ama, assim como passamos a entender mais sua filosofia e o motivo por querer acabar com metade do universo. Thanos acaba roubando a cena no filme inteiro, com ótimas falas e presença que não pode ser segurada. Encontramos então um personagem há muito não visto... Caveira Vermelha! Desde Capitão América me preparava para seu retorno (achava impossível a Marvel deixar uma ponta solta dessas e não fazer nada). A surpresa foi geral, assim como o acontecimento a seguir: a morte de mais um personagem (sério, eles não param!). 


O filme começa seu ato final. Em Titã, o núcleo Stark encontra o núcleo Guardiões e irão enfrentar Thanos. Na Terra, Wakanda se prepara para uma invasão enquanto Shuri corre contra o tempo para salvar Visão. O filme chega à seu ponto máximo. Não sabemos qual sequência de ação é mais de tirar o fôlego. A luta em Wakanda consegue ser equilibrada, lidando com uma grande parte de personagens e dando espaço para todos aparecem na tela com um propósito. Já no Titã banhando de laranja, Doutor Estranho analisa as chances de ganhar o embate com Thanos – é aí que Quill faz tudo sair do controle. 

Pausa 1: encontro de Star Lord com Stark é ÓTIMO! Duas figuras extremamente egocêntricas e diferentes se encontrando dá uma cena ótima! 

Pausa 2: Thor chegando em Wakanda com se novo martelo e acabando com todo mundo. QUE CENA, MEUS AMIGOS, QUE CENA! Obs para sua chegada ao som do tema dos Vingadores (momento gritos mais uma vez). 

Voltando a luta em Wakanda, Wanda sai do lado de Visão e vai ajudar os outros heróis. Que cena ela salvando Nat e Okoye. GIRL POWER!!!! Senti que a Feiticeira cresceu muito nesse filme. Sua despedida com Visão foi uma cena emocionante. Guerra Infinita nos mostrou a face heroína da personagem, apesar de não mostrar ainda todo o potencial de seus poderes (comentarei mais sobre isso abaixo). 

Por fim, temos Thanos conseguindo a joia do tempo e assim indo para a Terra. Ninguém está preparado para o final ao conseguir a joia da mente (e o modo que ele consegue é de partir o coração). Temos o fechamento da história. Com um estalar de dedos, metade da população do universo desaparece... E assim nos despedimos de vários heróis. Vocês não têm noção do quanto eu chorei com esse final. Cada morte era um tiro no peito, me levando mais ao desespero. Sabia que o filme iria trazer mortes e seria pesado, mas não estava preparada para o que aconteceu. O final deixou um gosto amargo e de quero mais, além de um milhão de perguntas! 

Enfim chegamos às considerações finais. Em primeiro lugar, umas das frases de Doutor Estranho: se chegar um momento que tenha que decidir entre sua vida, ou do garoto ou a joia, eu salvo a joia (Strange para Stark). E no final vemos exatamente o oposto. Doutor Estranho entrega a joia verde para Thanos para salvar a vida de Stark. O que mudara? Se prestarmos atenção antes, o feiticeiro havia visto todas as possibilidades do combate e no final só havia uma chance deles vencerem. Será que essa chance envolvia entregar a joia e Thanos conseguir concretizar seu plano? Acredito que sim. 

Segundo ponto: essa mesma frase do doutor mostra dois lados de uma moeda. Enquanto ele diz que fará de tudo para proteger a joia, temos Capitão América dizendo: nós não trocamos vidas. Essas frases guiam todo o filme para no final acontecer exatamente o oposto. 

Uma das perguntas que ficou: as mortes foram definitivas ou não? A produção disse que sim, elas são definitivas. Acredito que isso não pode ser levado tão ao pé da letra. Teremos surpresas em Vingadores 4. Alguns dizem que a alma de todos ficam guardadas na joia da alma. Se for assim, isso significa que as mortes antes de Thanos conseguir a joia são definitivas. Outra teoria diz que todos estão presos no mundo Quântico (ASSISTAM HOMEM FORMIGA E A VESPA). 


Outro ponto que achei interessante é que no final de Guerra Infinita e em Vingadores 4 teremos basicamente a formação original com algumas adições (Capitã Marvel e Homem Formiga, por exemplo). Inclusive temos fotos do set com Cris Evans e seu Capitão com o uniforme do primeiro filme. Será que para salvar o universo eles precisam voltar às origens? 

Inicialmente eu tinha a teoria que quem salvaria a todos seria a Feiticeira Escarlate. Ela possui muitos poderes nas HQ’s e nem todos foram mostrados no filme, inclusive de manipular a realidade. Mas com o final do filme, essa teoria foi por água abaixo. Com Homem Formiga e a Vespa, podemos criar a teoria do mundo quântico, mas como isso será desenvolvido é um mistério, além de ficar a questão de como a Capitã Marvel irá entrar no meio de tudo isso (aguardando ansiosamente pelo filme para ver se minha mente clareia). 

Mais um ponto a ser levantado é a participação de Adam Warlock. Nos quadrinhos ele tem uma grande participação no desenrolar da história e ele foi mencionado brevemente em Guardiões da Galáxia 2. O que estão preparando para ele? Mais uma personagem que pode aparecer é a Morte. Nos quadrinhos, Thanos quer acabar com metade do universo por estar apaixonado por ela. Será possível uma participação de Hela, deusa da morte? 

Últimas observações: 

Obs1: filme cheio de encontro fofinhos! Nat e Bruce, Steve e Buck! Esse filme foi muita emoção para meu coração. 

Obs2: A Capa do Doutor Estranho! Só a Marvel para conseguir fazer uma capa ser fofa! 

Obs3: adorei as referências de filmes do Homem Aranha. Fiquem ligados. 

Obs4: Para quem ainda não viu, corra AGORA atrás de Homem Formiga e a Vespa. Coisas importantes acontecem. 

Obrigada por lerem essa crítica enorme! E vocês, possuem alguma teoria? 

Mavi Tartaglia


quarta-feira, 25 de julho de 2018

BIENAL 2018


Olá pessoal!!!!!!



Agosto está chegando e com ela a Bienal do Livro em São Paulo. Esse ano teremos o lançamento de O Último Sacrifício, continuação de Destinados!!!!! 💗💗💗

Esse ano estarei dois dias dando autógrafos e conversando com vocês leitores. Marquem em suas agendas e não percam!


Mavi Tartaglia

sexta-feira, 22 de junho de 2018

LANÇAMENTO O ÚLTIMO SACRIFÍCIO


Oi pessoal! Estou aqui para trazer a notícia que a continuação do meu livro DESTINADOS, já está em pré-venda! Corre para garantir o seu!


Confiram a sinopse: “Os dias passam sem que Katharina volte. Com Logan ficando cada vez pior e mais perto da morte, Elizabeth resolve ir em busca da Gravidade. Ainda que não se arrependa de sua decisão de fugir, Katharina agora precisa voltar para salvar seu amado – e a si mesma.

De volta a Bloodline, a razão de sua partida vem à tona, trazendo surpresas para todos que a cercam. Essa revelação traz algo mais assustador: ter voltado pode ser um erro, colocando não apenas ela e Logan, mas todo o mundo dos vampiros em perigo.

Agora com uma visão mais madura, Katharina e Logan ingressam em uma nova jornada onde suas vidas estão em risco. O amor pode vencer barreiras, eles vão lutar até o fim para provar isso. Até que seja feito o último sacrifício."

Para a compra do livro 1 ou 2, acesse esse link: https://www.lojapendragon.com.br/fantasia/pre-venda-do-livro-o-ultimo-sacrificio

Mavi Tartaglia

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Série Os Bridgertons - Parte Dois


Trago para vocês a continuação das resenhas da série Os Bridgertons, da Julia Quinn.


Para Sir Phillip, com amor Sinopse: “Eloise Bridgerton é uma jovem simpática e extrovertida, cuja forma preferida de comunicação sempre foram as cartas, nas quais sua personalidade se torna ainda mais cativante. Quando uma prima distante morre, ela decide escrever para o viúvo e oferecer as condolências. 

Ao ser surpreendido por um gesto tão amável vindo de uma desconhecida, Sir Phillip resolve retribuir a atenção e responder. Assim, os dois começam uma instigante troca de correspondências. Ele logo descobre que Eloise, além de uma solteirona que nunca encontrou o par perfeito, é uma confidente de rara inteligência. E ela fica sabendo que Sir Phillip é um cavalheiro honrado que quer encontrar uma esposa para ajudá-lo na criação de seus dois filhos órfãos. 

Após alguns meses, uma das cartas traz uma proposta peculiar: o que Eloise acharia de passar uma temporada com Sir Phillip para os dois se conhecerem melhor e, caso se deem bem, pensarem em se casar?” 

Esse livro começa praticamente onde o antecessor parou. Eloise foge da festa que está sendo dada no final do livro de Colin – e perde a grande revelação – ao fugir para visitar Sir Philip. Assim como Penelope era, Eloise é uma solteirona de 28 anos que todos praticamente já perderam a esperança dela se casar. 

Mas o que ninguém sabe é da existência de Sir Philip e sua proposta. Agora que sua melhor amiga casou-se com seu irmão, Eloise sente que alguma coisa está faltando – e tem uma pontada de ciúmes ao saber que não teria mais sua amiga para ser solteira com ela pelo resto da vida. Assim, sem pensar, Eloise resolve dar uma chance para o homem que troca cartas há um tempo. 

Porém ambos são surpreendidos ao se conhecerem. Eles não são nenhum um pouco como imaginavam. Philip é um pouco bruto, com um ar rural e que tem dois filhos que aprontam mais que uma pessoa pode suportar – tudo para conseguir um pouco de atenção do pai. Já Eloise tem uma personalidade forte e parece que sempre tem algo a dizer. O que antes parecia perfeito, agora não é mais. 

Ao passar os dias e lidando com duas crianças terríveis, uma química inegável parece surgir entre o casal. Assim, entre trancos e barrancos, o que parecia dar errado de repente começa a parecer certo. 

Gostei muito desse livro principalmente pela personalidade de Eloise. Ela é uma mulher decidida e que não caiu nos encantos das propostas de casamento que recebeu e vai em busca de sua felicidade. Outro fator que ajudou muito foi sair um pouco do cenário de Londres e mostrar um protagonista homem um pouco diferente, que caiu perfeitamente bem com a personalidade da nossa protagonista. Mais uma vez, os irmãos Bridgertons aparecem e garantem boas cenas ao tentar proteger a virtude da irmã. Senti que nesse livro também Julia colocou um pouco mais de maturidade, saindo um pouco do tudo é perfeito, saído do conto de fadas e um pouco mais pé no chão. 



O Conde Enfeitiçado – Sinopse: “Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton. 

Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele. 


Mas isso foi no passado. Quatro anos depois, Francesca está livre, embora só pense em Michael como amigo e confidente. E ele não ousa falar com ela sobre seus sentimentos a culpa por amar a viúva de John, praticamente um irmão para ele, não permite. 

Em um encontro inesperado, porém, Francesca começa a ver Michael de outro modo. Quando ela cai nos braços dele, a paixão e o desejo provam ser mais fortes do que a culpa. Agora o ex-devasso precisa convencê-la de que nenhum homem além dele a fará mais feliz.” 

Assim como o antecessor, senti que esse livro também tem uma pegada mais madura. Talvez pelas protagonistas mais velhas e que já possuem uma certa história não só focada no amor perfeito. 

Adorei a Francesca!!! Uma pena que nos outros livros ela quase não aparece, porque realmente é uma das melhores protagonistas. Ela tem uma sensualidade de uma mulher madura e que sabe o que está fazendo – apesar de no começo lutar contra a química que parecia surgir entre ela e Michalel. E ele não fica para trás. Esses dois têm uma química incrível – e não é a toa que esse é o livro mais hot. 

Nesse livro também temos a participação especial de Colin – ele sempre faz tudo ser mais interessante – e acredite ou não, dando conselhos amorosos. Michael também é diferente dos outros protagonistas. Talvez por esconder sua paixão por tanto tempo e pelo modo como adora Francesca. 

Esse com toda certeza é um dos melhores livros da série e acredito que esteja no lugar certo na ordem devido sua maturidade, mas sem perder aquele toque que nos faz suspirar por essa série. 



Um Beijo Inesquecível Sinopse: “Num recital, Hyacinth conhece o belo e atraente Gareth St. Clair, neto de sua amiga Lady Danbury. Para sua surpresa, apesar da fama de libertino, ele é capaz de manter uma conversa adequada com ela e, às vezes, até deixá-la sem fala e com um frio na barriga. 

Porém Hyacinth resiste à sedução do famoso conquistador. Para ela, cada palavra pronunciada por Gareth é um desafio que deve ser respondido à altura. Por isso, quando ele aparece na casa de Lady Danbury com um misterioso diário da avó italiana, ela resolve traduzir o texto, que pode conter segredos decisivos para o futuro dele. 

Nessa tarefa, primeiro os dois se veem debatendo traduções, depois trocando confidências, até, por fim, quebrarem as regras sociais. E, ao passar o tempo juntos, eles vão descobrir que as respostas que buscam se encontram um no outro... e que não há nada de tão simples e de tão complicado quanto um beijo.” 


Estamos chegando ao final da série dos irmãos Bridgertons! E Hyacinth, apesar de ter uma personalidade única por ser a mais nova – sempre tagarela e com uma curiosidade ímpar – a protagonista não conseguiu me conquistar. Esperava muito o livro dela justamente por ser uma figura tão diferente entre a família e acabei ficando um pouco decepcionada. 

Apesar de ter uma história que se encaixe completamente com sua personalidade, assim como um par romântico que constantemente a desafia, parece que o livro faltou um algo a mais, uma certa magia. Não conseguiu me prender tanto quanto os outros e o casal parecia faltar uma certa química – não por incompatibilidade, mas pela forma que foi escrito mesmo. 

Fiquei muito chateada com isso, principalmente depois de ler o livro maravilhoso da Francesca. Mas apesar disso, o livro contém bons momentos, principalmente quando Hyacinth divide a cena com Lady Danbury. 

Uma pena que isso tenha acontecido, principalmente porque os livros de antes conseguiram me prender do começo ao fim. Mesmo assim, vale a pena a leitura para saber um pouco mais dos Bridgertons, principalmente da nossa matriarca Violet. 



A Caminho do Altar – Sinopse: "Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece. 

O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la. 

Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele?" 

Gente, fiquei frustrada. Assim como aconteceu com o livro de Hyacinth, a história de Gregory não conseguiu me encantar totalmente. Isso me irritou muito, porque justamente nos dois últimos livros, que era para acabar com tudo, senti que as histórias decaíram. 

Lucy é uma ótima protagonista. O problema mesmo foi Gregory que no começo me irritou profundamente – mas ele melhora ao decorrer do livro. Porém quando o livro parece engatar e começar a chamar atenção, já estamos mais da metade dele. Falta alguma coisa e o final me deixou cheia de suspiros. Culpo isso ter acontecido por causa de Eloise e Francesca que apresentaram versões mais maduras de suas histórias e acabou aumentando minha expectativa.

O final é fofinho e o par romântico parece funcionar. Acho que o problema foi comigo mesmo! Mas no final o livro passa até que relativamente rápido e dá um final satisfatório para a saga dos oito irmãos. 


E Viveram Felizes para Sempre Sinopse: “Alguns finais são apenas o começo...Era uma vez uma família criada por uma autora de romances históricos... Mas não era uma família comum. Oito irmãos e irmãs, seus maridos e esposas, filhos e filhas, sobrinhas e sobrinhos, além de uma irresistível matriarca. Esses são os Bridgertons: mais que uma família, uma força da natureza. Ao longo de oito romances que foram sucesso de vendas, os leitores riram, choraram e se apaixonaram. Só que eles queriam mais. Então começaram a questionar a autora: O que aconteceu depois? Simon leu as cartas deixadas pelo pai? Francesca e Michael tiveram filhos? O que foi feito dos terríveis enteados de Eloise? Hyacinth finalmente encontrou os diamantes? A última página de um livro realmente tem que ser o fim da história? Julia Quinn acha que não e, em E viveram felizes para sempre, oferece oito epílogos extras, todos sensuais, engraçados e reconfortantes, e responde aos anseios dos leitores trazendo, ainda, um drama inesperado, um final feliz para um personagem muito merecedor e um delicioso conto no qual ficamos conhecendo melhor ninguém menos que a sábia e espirituosa matriarca Violet Bridgerton. Veja como tudo começou e descubra o que veio depois do fim desta série que encantou leitores no mundo inteiro.” 

Esse é na verdade um livro extra. Julia Quinn traz nele um conto de cada casal para contar o que aconteceu com eles depois do Felizes para sempre e ainda tem um extra de nossa matriarca Violet. Nesse conto, ela traz algumas respostas e nos dá um verdadeiro final feliz! Os contos são curtos e super rápidos de ler e não decepcionam. Até dos livros que menos gostei os contos me surpreenderam. 

Gente, esse livro restaurou minha fé na série depois dos dois últimos! Cada conto traz um que especial e foi maravilhoso ter esse gostinho a mais. Alguns possuem uma narrativa leve, como de Kate e Anthony, que trazem mais uma vez jogo mais incrível e disputado entre a família. No de Benedict e Sophie temos respostas para uma personagem secundária maravilhosa! Com Daphne e Simon descobrimos o que estava escrito nas cartas do pai dele. O de Francesca é MARAVILHOSO!!!!! Chorei horrores! O de Eloise descobrimos o que aconteceu com os filhos de Philip e chega até a aquecer o coração a narrativa! Também temos a participação dela no conto de Colin (amor da vida!) e Penelope quando iremos saber como a melhor amiga descobre sobre Lady Whistledown Descobrimos finalmente se Hyacinth encontra ou não os diamantes e de Gregory vemos seu companheirismo com sua irmã em um dos partos de Lucy. 

Mas o de Violet é especial!!!! Como é maravilhoso o conto dela! Vemos o começo de seu relacionamento com Edmund e como ela já era uma força da natureza desde nova. Ver como ela envelheceu sem ter seu amor ao seu lado, mas com uma família feliz e enorme é lindo. O final me fez chorar muito e foi perfeito o desfecho dado pela autora para essa família tão especial. Vale muito a pena ler e saber como ficou a vida de cada casal depois da ultima página. O final é lindo e emocionante e mostra mais uma vez como os laços dessa família são eternos. Só posso dizer que terminamos essa série com uma sensação de quero mais deliciosa! Leiam essa série do começo ao fim e não irão se arrepender – principalmente aqueles que são românticos inegáveis! 

Dica: leia esse livro somente depois de ler todos os 8 principais. Os contos não são em ordem cronológica e podem conter spoilers!


Mavi Tartaglia

Resenha A resposta



Sinopse: "Uma história de otimismo ambientada no Mississippi em 1962, durante a gestação do movimento dos direitos civis nos EUA. 
Eugenia Skeeter Phelan acabou de se graduar na faculdade e está ansiosa para tornar-se escritora, mas encontra a resistência da mãe, que quer vê-la casada. Porém, o único emprego que consegue é como colunista de dicas domésticas do jornal local. É assim que ela se aproxima de Aibellen, a empregada de uma de suas amigas. Em contanto com ela, Skeeter começa a se lembrar da negra que a criou e, aconselhada a escrever sobre o que a incomoda, tem uma ideia perigosa: escrever um livro em que empregadas domésticas negras relatam o seu relacionamento com patroas brancas. 
Mesmo com receio de prováveis retaliações, ela consegue a ajuda de Aibileen, empregada que já ajudou a criar 17 crianças brancas, mas chora a perda do próprio filho, e Minny, cozinheira de mão cheia que, por não levar desaforo para casa, já esteve por diversas vezes desempregada após bater boca com suas patroas. Uma história emocionante e estarrecedora onde a cor da pele das pessoas determina toda a sua vida. Um livro que, devido ao seu tema, chegou a ser recusado por quase sessenta editoras antes de ser publicado. "


Se você está procurando um drama com um conteúdo de reflexão, esse é o livro certo. Já possuía esse livro há algum tempo na minha prateleira, mas por algum motivo sempre acabava deixando para depois. Até que esse mês o vi lá e decidi parar de enrolar. O livro é tudo, menos o que eu esperava. 

Ao ler a sinopse, não imaginava o nível de profundidade que esse livro traria. Narrado em três pontos de vista, sendo dois deles de mulheres negras e um por uma mulher branca, vemos diferentes lados de uma mesma história que tem o poder de te fazer mergulhar na leitura. Três mulheres de personalidades fortes vivendo em uma época em que o racismo e a segregação ditava a vida nos EUA. 

O primeiro ponto de vista é de Aibeleen, uma empregada negra que já passou por diversas famílias e consequentemente, cuidou de diversas crianças. Sua voz é poderosa e acredito que ela seja a personagem que traz mais momentos de reflexão sobre o que os negros viviam na época. Cuidando de uma pequena menininha, ela traz à tona como crianças são inocentes, muitas delas tendo uma relação maternal com ela, mas como isso muda conforme elas crescem e aprendem que o negro é inferior, que passa doenças, que é sujo. Sua narração traz momentos fortes, que é preciso parar e tomar fôlego. É nesse cenário que ela começa a indagar se um dia haveria mudanças e como elas ocorreriam: quando negros não usariam mais banheiros separados (situação em que é colocada) e quando começariam a ver eles somente como pessoas. 

O segundo ponto de vista é de Minny, uma cozinheira com talento nato, mas que nunca consegue manter seus empregos por não conseguir manter a boca fechada e levar desaforo de suas patroas brancas. Minny, além de mostrar o lado do racismo que sofria, tem um outro assunto relevante em sua narrativa: violência doméstica. Sua voz é mais leve, mas de certa forma consegue causar tanto impacto quanto a narrativa de Aibeleen. Sua narrativa passa em grande parte em seu novo emprego para a patroa branca sem noção e que parece não ver limites entre brancos e negros (que bom seria se todos fossem assim). 

Através dessas duas personagens seguimos o cotidiano dos negros na década de 60 e apesar da história ser fictícia, os acontecimentos chocam ao lembrar-se que são baseados em fatos reais. A segregação era forte no sul dos EUA, mas ainda pior do que isso, era o que acontecia com aqueles que quebravam as regras. Confesso que muitos momentos tive que parar a leitura e refletir sobre o que acontecia. E o sentimento depois de lida a passagem ficava em minha mente por horas. 

Por fim, como terceiro ponto de vista, temos Skeeter. Jovem branca recém formada, seu sonho é ser escritora. Ao começar a escrever uma coluna com dicas domésticas, se aproxima de Aibeleen e começa a se lembrar de sua relação com sua antiga empregada Constantine. Assim, resolve escrever um livro sobre empregadas negras e seus relacionamentos com os patrões brancos. Através desse livro, Skeeter começa a ter consciência de muitos atos racistas que ela fazia até mesmo sem perceber e mudar seu comportamento. Mas o mais relevante de sua narração é sua relação com suas amigas, a maioria extremamente racistas, e como essas se portavam com os negros. Além disso, vemos nessa protagonista um lado feminista forte que começava sua ascensão nos EUA. Ao contrário de suas amigas que já eram casadas e algumas com filhos, Skeeter não tinha nenhuma vontade de arrumar um marido tão rápido, mas sim perseguir sua carreira de escritora em uma cidade grande. 

Através desses três pontos de vista, temos um relato extremamente doloroso e chocante sobre a segregação racial. Não espere um livro leve. Ele vai te chocar, ele vai ter passagens que vão parecer um tapa na cara. E apesar de ser um livro grande, você não conseguirá largar a leitura. Ao final, ele não sairá da sua mente por dias, mas não irá se arrepender. É um livro que com certeza irá abalar suas estruturas. Comecei a ver o mundo de outra forma. Apesar de já saber dos privilégios dos brancos, a forma como isso é jogado em sua cara no livro traz uma reflexão ainda maior. É impossível terminar o livro e não se sentir um pouco como Skeeter. E apesar de estarmos em 2018, sabemos que a luta ainda existe e é diária; e todos devemos fazer nossa parte. 

“Não era esse o objetivo do livro, afinal? Que as mulheres se dessem conta: Somos só duas pessoas. Não há tanto assim a nos separar. Nada do que eu havia imaginado.” – Kathryn Stockett. 

Em 2011 saiu a adaptação cinematográfica do livro com um elenco de peso: as rainhas Viola Davis e Octavia Spencer, Emma Stone, Bryce Dallas Howard e Jessica Chastain, concorrendo à diversas premiações. 

Espero que gostem da dica e deem uma chance para o livro – não irá se arrepender. 

Mavi Tartaglia


sábado, 10 de fevereiro de 2018

Série Os Bridgertons - Parte 1


O que posso dizer dessa série apaixonante? Muitos dizem que Julia Quinn é a nova Jane Austen. Não sei se chega para tanto, mas a autora realmente tem o poder de prender o leitor da primeira à ultima página com seus romances de época apaixonantes. A série dos Bridgertons é composta por 9 livros (um livro para cada FILHO – não se assustem! - e um livro de contos). Eu tinha comprado só o primeiro livro, li e fiquei igual uma louca querendo o resto. fui e comprei o box e li um em seguida do outro, devorando TODOS!!!!!!! A escrita é tão apaixonante que você vai lendo e nem percebe a hora passando, termina um e vai querendo o outro. Bateu aquela ressaca literária no último e não foi leve! Para quem está procurando aquele romance leve e super fofo, SUPER indico Julia Quinn. 

Não sei se vocês conhecem, para para quem já assistiu Downton Abby, vai lembrar muito! Eu li os livros e agora já estou querendo uma série no estilo pra ontem!

Então vamos lá!

O Duque e Eu – Sinopse: "Simon Basset, o irresistível duque de Hastings, acaba de retornar a Londres depois de seis anos viajando pelo mundo. Rico, bonito e solteiro, ele é um prato cheio para as mães da alta sociedade, que só pensam em arrumar um bom partido para suas filhas. Simon, porém, tem o firme propósito de nunca se casar. Assim, para se livrar das garras dessas mulheres, precisa de um plano infalível. É quando entra em cena Daphne Bridgerton, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Apesar de espirituosa e dona de uma personalidade marcante, todos os homens que se interessam por ela são velhos demais, pouco inteligentes ou destituídos de qualquer tipo de charme. E os que têm potencial para ser bons maridos só a veem como uma boa amiga. A ideia de Simon é fingir que a corteja. Dessa forma, de uma tacada só, ele conseguirá afastar as jovens obcecadas por um marido e atrairá vários pretendentes para Daphne. Afinal, se um duque está interessado nela, a jovem deve ter mais atrativos do que aparenta. Mas, à medida que a farsa dos dois se desenrola, o sorriso malicioso e os olhos cheios de desejo de Simon tornam cada vez mais difícil para Daphne lembrar que tudo não passa de fingimento. Agora ela precisa fazer o impossível para não se apaixonar por esse conquistador inveterado que tem aversão a tudo o que ela mais quer na vida." 

Esse é o primeiro livro da série e começa pela mais velha das filhas da família, Daphne. Ela é a quarta dos Bridgertons, que são nomeados em ordem alfabética e extremamente parecidos.
Nesse livro, por ser o primeiro, temos apenas o vislumbre dos irmãos mais velhos da família, mas já começa a se formar a imagem que teremos da família que cada vez se torna mais fascinante. Violet é uma mãe memorável. Os filhos acham que sempre estão por cima e o tempo todo a mãe sabe exatamente o que está se passando. 

Mas voltando ao casal central, como a primeira história, achei que eles foram perfeitos. Não é a melhor história da série, mas não é a pior. Eles conseguiram cativar no ponto certo para o leitor querer continuar e saber mais sobre a família. A história deles começa de forma simples: Daphne tem o desejo de se casar e ter filhos, mas apesar de ter um bom dote, não possui uma aparência que chame muita atenção e a maioria dos homens somente a veem como uma amiga. Já Simon, devido seu passado conturbado e de rejeição com seu pai, não quer passar perto de casamento. É assim que eles decidem falsamente fingir que Simon a corteja, atraindo outros homens para Daphne e afastando as mães casamenteiras dele. E isso funciona perfeitamente. Até o momento que eles se apaixonam.
E então como eles decidem o que é mais importante? Suas convicções e sonhos ou os sentimentos que sentem um pelo outro? Gente, sempre que parece que uma coisa resolve, aparece outra para causar ainda mais confusão! Julia escreve de um jeito que te pega no começo da narrativa e você só vai querer largar quando terminar o último livro! 

Outra coisa FENOMENAL no livro são as colunas de fofoca da Lady Whistledown que tiram boas gargalhadas! Ela parece saber tudo o que acontece na alta sociedade de Londres e qual sua identidade é um dos mistérios que irá rondar os livros e você irá criar mil e uma teorias tentando adivinhar quem é. 

O Visconde que me AmavaSinopse: "A temporada de bailes e festas de 1814 acaba de começar em Londres. Como de costume, as mães ambiciosas já estão ávidas por encontrar um marido adequado para suas filhas. Ao que tudo indica, o solteiro mais cobiçado do ano será Anthony Bridgerton, um visconde charmoso, elegante e muito rico que, contrariando as probabilidades, resolve dar um basta na rotina de libertino e arranjar uma noiva. Logo ele decide que Edwina Sheffield, a debutante mais linda da estação, é a candidata ideal. Mas, para levá-la ao altar, primeiro terá que convencer Kate, a irmã mais velha da jovem, de que merece se casar com ela. Não será uma tarefa fácil, porque Kate não acredita que ex-libertinos possam se transformar em bons maridos e não deixará Edwina cair nas garras dele. Enquanto faz de tudo para afastá-lo da irmã, Kate descobre que o visconde devasso é também um homem honesto e gentil. Ao mesmo tempo, Anthony começa a sonhar com ela, apesar de achá-la a criatura mais intrometida e irritante que já pisou nos salões de Londres. Aos poucos, os dois percebem que essa centelha de desejo pode ser mais do que uma simples atração. Considerada a Jane Austen contemporânea, Julia Quinn mantém, neste segundo livro da série Os Bridgertons, o senso de humor e a capacidade de despertar emoções que lhe permitem construir personagens carismáticos e histórias inesquecíveis." 

Com certeza um dos meus preferidos (talvez o segundo da série), esse talvez seja o mais tocante. Contando a história do mais velho, Anthony, ele tem uma grande carga emocional por focar mais no pai dos Bridgertons e como sua morte traumatizou Anthony, fazendo-o sentir-se o homem da casa tão jovem e tendo que ser um pai de tantos irmãos. Ao longo do livro (e nos outros também, conforme acompanha os irmãos crescendo) isso fica cada vez mais evidente, não só como a morte do patriarca o deixou com um grande peso nas costas, mas o grande trauma dele sempre pensar que precisar deixar tudo certo porque irá morrer jovem como Edmund. E essa certeza de sua mortalidade o faz ir em busca de alguém que possa ser uma boa esposa e que o traga filhos, mas que ele nunca possa se apaixonar – porque Anthony não poderia suportar a ideia de morrer e ter que deixar sua esposa e filhos.

Ai gente, Anthony é um amor! E tem um senso de humor também afiado, o que trará bons momentos com Kate, nossa protagonista forte e que consegue ser mais afiada que Anthony. Justamente por ambos terem essas personalidades, temos várias cenas bem divertidas – inclusive uma com um jogo que envolve outros integrantes da família.
E com o avançar do livro, Anthony se dá conta que a mulher ideia para ele é Kate e não sua adorável e perfeita irmã. Mas será que ele irá se livrar de seus medos e Kate irá passar a acreditar que ele pode deixar seus dias de libertino para trás?
O livro mais uma vez traz as colunas de fofocas (AINDA MELHORES) e personagens secundários dos Bridgertons para fazer nossa alegria!


Um Perfeito Cavalheiro – Sinopse: "Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict. No dia seguinte, enquanto ele procura sua dama misteriosa por toda a cidade, Sophie é expulsa de casa pela madrasta e precisa deixar Londres. O destino faz com que os dois só se reencontrem três anos depois, Benedict a salva das garras de um bêbado violento, mas, para decepção de Sophie, não a reconhece nos trajes de criada. No entanto, logo se apaixona por ela de novo. Como é inaceitável que um homem de sua posição se case com uma serviçal, ele lhe propõe que seja sua amante, o que para Sophie é inconcebível. Agora os dois precisarão lutar contra o que sentem um pelo outro ou reconsiderar as próprias crenças para terem a chance de viver um amor de conto de fadas. Nesta deliciosa releitura de Cinderela, Julia Quinn comprova mais uma vez seu talento como escritora romântica."

Nesse terceiro livro, temos a história de Benedict, o segundo irmão, com uma nova versão de Cinderela. Sophie é uma filha ilegítima e seu pai a criava sob o mesmo teto alegando ser uma tutorada, dando sempre o de melhor. Porém tudo começa a mudar quando ele se casa novamente. Mas tudo piora quando ele morre e assim ela vira a serviçal da casa, sendo maltratada por sua madrasta e uma das irmãs. Quando ocorre um baile de máscaras na casa dos Bridgertons, com a ajuda de outras empregadas, ela consegue se infiltrar e lá passa a noite mais mágica de sua vida e se apaixona por Benedict.

Porém sua madrasta descobre que ela foi ao baile e a expulsa de casa. Sem dinheiro e amaçada, é obrigada a deixar Londres. Ela consegue u emprego e refaz sua vida como pode e depois de três anos, seu caminho e de Benedict se cruzam novamente quando ele a salva de um bêbado. Apesar de reconhecê-lo imediatamente, ele não se lembra dela vestido de serviçal, mas logo ele começa a se apaixonar por ela.

Quando ela se recusa a ser sua amante – justamente porque ela foi fruta de uma relação ilegítima – Benedict terá que decidir se deixará as convenções sociais para viver com o amor de sua vida – seja a garota misteriosa do baile, seja a doce serviçal.
Apesar de formarem um casal fofo, o livro não é tão atraente por já ser uma história conhecida e sabemos que no fim tudo dará certo por ser um romance. Apesar disso, o carisma dos protagonistas ajuda a segurar a trama. Violet dá um show no final que meu amor por ela sobe ainda mais!
Outros personagens que ganham destaque são Colin Bridgenton (já deixando uma pista sobre o próximo livro) e Penelope Featherington, aquela que sempre está com os vestidos mais desfavoráveis possíveis.

Os Segredos de Colin Bridgerton - Sinopse - "Há muitos anos Penelope Featherington frequenta a casa dos Bridgertons. E há muitos anos alimenta uma paixão secreta por Colin, irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de Londres. Quando ele retorna de uma de suas longas viagens ao exterior, Penelope descobre seu maior segredo por acaso e chega à conclusão de que tudo o que pensava sobre seu objeto de desejo talvez não seja verdade. Ele, por sua vez, também tem uma surpresa: Penelope se transformou, de uma jovem sem graça ignorada por toda a alta sociedade, numa mulher dona de um senso de humor afiado e de uma beleza incomum. Ao deparar com tamanha mudança, Colin, que sempre a enxergara apenas como uma divertida companhia ocasional, começa a querer passar cada vez mais tempo a seu lado. Quando os dois trocam o primeiro beijo, ele não entende como nunca pôde ver o que sempre esteve bem à sua frente. No entanto, quando fica sabendo que ela guarda um segredo ainda maior que o seu, precisa decidir se Penelope é sua maior ameaça ou a promessa de um final feliz. Em Os segredos de Colin Bridgerton, quarto livro da série Os Bridgertons, que já vendeu mais de 3,5 milhões de exemplares, Julia Quinn constrói uma linda história que prova que de uma longa amizade pode nascer o amor mais profundo."

Ai gente, o Colin! De toda a série, esse é o meu preferido! Colin apareceu nos três livros anteriores e isso ajudou o personagem a ir trilhando um caminho e criando seu carisma para quando chegasse seu livro. Além disso, a protagonista aqui apresentada é uma surpresa. Penelope sempre estava presente nos livros e era esperado seu crescimento, mas o modo que ele foi apresentado, foi o que surpreendeu. A autora pegou um personagem quietinho ali no canto e a fez chegar ao centro do palco. Os dois personagens foram MUITO bem construídos desde o começo já com segundas intenções e ninguém percebeu.

Colin sempre viajando na verdade era a vontade de fazer algo mais com sua vida, deixar seu marco. Penelope era aquela garota tímida que só queria ter a oportunidade de deixar mostrar quem realmente era. Tem casal melhor que esse?

Uma personagem marcante que irá ganhar destaque e fazer uma ótima dupla com Penelope é Lady Danbury com sua língua afiada, sem filtro para o que quer falar e com sua bengala que nunca para. As duas, com suas mentes afiadíssimas e personalidade fortíssimas para Londres, dão ÓTIMOS momentos.

E finalmente, como se o livro já não pudesse estar melhor, temos a grande revelação de quem é Lady Whistledown! E é maravilhosa! Passou diversas pessoas por minha mente, mas a pessoa em si nunca tinha passado e quando ela explica, tudo faz sentido!

Para mim um dos mais completos, fala do amor, lealdade com a família e amizade.

E para quem se apaixonar por Colin assim como eu, ele aparecerá novamente, para nossa alegria!

Mavi Tartaglia

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Outlander



Post duplo para indicar esses livros e série que roubaram meu coração!

Vamos começar com o primeiro livro da saga, Outlander: A viajante do tempo.


Sinopse: "Claire, a protagonista de A viajante do tempo é uma mulher de personalidade forte, lutando para se manter num mundo de homens violentos, que busca seu verdadeiro amor enquanto participa de importantes acontecimentos da história. Claire Beauchamp Randall foi separada de seu marido Frank pouco depois da lua-de-mel, quando ele foi convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial. Ao final do conflito, Claire e Frank se reencontram e retomam a vida que tinham em comum numa viagem a Escócia. Mas o reencontro não ocorre da forma esperada. Parece haver entre a esposa e o marido um distanciamento muito maior do que aquele causado pelos anos de guerra. Ao visitar uma antiga e mística formação de rochas, Claire finalmente vai conhecer seu destino."

Gente, o que dizer dessa série de livros apaixonante? É difícil colocar em palavras o quanto Outlander é perfeito e te prende desde as primeiras páginas. Misturando fatos históricos com fantasia, Diana Gabaldon consegue criar um romance de tirar o folego. 

A história se passa em 1945, logo após do fim da Segunda Guerra. Claire Randall foi em uma enfermeira durante o período de guerra, mantendo-a longe de seu marido, Frank, por anos. Assim, terminado o conflito, eles decidem fazer uma viagem à Escócia como uma segunda lua de mel para se reconectarem. Então eles partem para Inverness, onde lá Frank, que é um historiador, também irá fazer uma pesquisa sobre sua árvore genealógica. 

Claire, curiosa como só ela, decide dar uma volta e dar uma olhada em algumas plantas quando chega em um círculo de pedras em Craigh na Dun. E aí que a história realmente começa. Ao se aproximar demais, Claire é “sugada” pelo círculo e ao despertar, descobre que voltou no tempo em 200 anos, mas para o mesmo lugar em que partira – assim se depara com uma antiga Escócia e seus perigos em plena Revolução Jacobita. 

Ela é resgatada por um grupo de homens que não sabem o que fazer com ela – não sabendo se é alguém que está perdida, uma bruxa ou espiã – resolvem então leva-la com eles. Claire tenta de todos os modos fugir e voltar para seu tempo, mas parece que o destino não quer isso, principalmente quando coloca James Fraser em seu caminho – um jovem escocês típico. E a química deles não poderia ser melhor. A protagonista se vê então diante de uma escolha: voltar para seu tempo e seu marido Frank, ou ficar em um lugar (e tempo) totalmente desconhecidos, mas com um novo amor. 

Há muito fatores que fazem a leitura ser envolvente (o livro possui em torno de 800 páginas), mas você fica tão mergulhado na leitura que não vê nem as páginas passarem.

O primeiro e talvez mais importante fator, são os personagens. Claire é uma protagonista feminina forte, à frente de seu tempo, não se rebaixando para as opiniões da sociedade e luta por aqui que quer. Se em 1900 ela já era considerada muito moderna, é muito interessante ver seu modo de agir em uma sociedade ainda mais antiga – e machista – em 1700. Não só o modo como ela lida com as situações em que é colocada, mas também como as pessoas reagem à ela e seu modo de pensar. 

Jamie é apaixonante. Não tem outra palavra para descrevê-lo. É jovem (um pouco mais novo que Claire), mas que tem uma inteligência fugaz. Também possui um grande senso de honra. Sua personalidade, assim como de Claire, é forte, e quando colocados juntos, é quase possível sentir a química delas saindo das páginas dos livros. E cada página que passa, você se apaixona ainda mais por ele (sério, impossível não suspirar).

O antagonista, antepassado de Frank Randall, é outro que rouba a cena. Muito bem construído, você passa a odiá-lo rapidamente. Ele garante ótima passagens, principalmente no segundo volume. Os outros personagens também não ficam para trás. Diana monta uma personalidade única para cada um e é interessante lê-los, principalmente tendo em mente que estamos em 1743 na história. A família de Jamie é complexa e mostra como eram os clãs das Terras Altas com perfeição. Jenny, sua irmã, é outra que nos conquista rapidamente.

O segundo fator envolvente do livro é a perfeição de detalhes. Diana escreve com uma precisão, mostrando tudo que Claire vê e sente, que você quase se sente na Escócia (e nas duas épocas!). O poder que a autora tem de fazer o que ela quer saltas das páginas torna o livro ainda mais mágico. O lugar que ela escolheu para fazer a narrativa é em si mágico e você consegue sentir cada detalhe disso com sua descrição. E o mais impressionante é que ela conta de modo tão delicado, que não se torna cansativo nunca. 

Outro fator é como ela consegue ligar os fatos históricos com sua ficção. Sempre gostei de história e ter ela ali, no meio de todas aquelas aventuras e romance, parece que tornou o livro e sua narrativa ainda mais mágica. Diana consegue nos envolver nos momentos históricos, na sociedade e cultura de modo a fazer você se sentir lá e outra coisa constantemente colocada em questão pela personagem de Claire é o choque cultural, muito bem explorado também.

Diana começou a escrever a saga na década de 90 e está até hoje escrevendo (SIM, NÃO TERMINOU AINDA! A saga é gigante), o que de certa forma também transparece algumas coisas da época que ela escreveu para agora, mas nada que interfira na leitura. E a cada livro a história parece ficar melhor. Ela não perde a mão em nenhum momento, trazendo novos elementos em cada volume.

Enfim, para quem está pedindo um ótimo romance (Claire e Jamie entram para a lista de meus casais preferidos) com uma pitada de magia, essa saga é perfeita. Você não vai conseguir largar os livros e depois de cada leitura, vai sentir como se você mesmo tivesse sido transportado para outro lugar (Escócia agora está em um lugar especial de país que sonho conhecer). Diana mistura culturas, mitos, história, ficção, amor e muito mais em uma leitura que com certeza vai ganhar um lugar especial em sua estante (e coração).

Os livros da saga lançados até agora são esses: 

- A viajante do tempo

- Libélula no âmbar 

- O resgate no mar (parte 1 e 2)

- Os tambores de outono (parte 1 e 2)

- A cruz de fogo (parte 1 e 2)

- Um sopro de neve e cinzas (ainda não lançado no Brasil)

- Ecos do Futuro (ainda não lançado no Brasil)

- Written in my own heart’s blood (ainda não lançado no Brasil)

- Go tell the bees that I am gone (sendo escrito)



EXTRA! 

E para nossa felicidade, essa saga maravilhosa já tem uma adaptação para TV que também é PERFEITA!!!! Eu conheci os livros através da série que me deixou apaixonada e pensando nela por dias (e fui correndo comprar os livros). 



Considero umas das melhores adaptações de livros. Cada temporada adapta um livro e fazem um trabalho extraordinário. A série consegue ser muito fiel aos livros (são pouquíssimas diferenças, e a maioria, quando percebidas, até melhores para a narrativa televisiva), conseguindo transportar inclusive aquela magia que mencionei. As locações são de tirar o fôlego e combinam perfeitamente com o romance e narrativa. A maioria dos atores também caíram com perfeição com seus personagens (o ator que faz o Jamie é maravilhoso e confesso que comecei a assistir a série por causa dele). Sam como Jamie parece que foi tirado do livro e colocado ali, e seu sotaque escocês é de matar. Caitriona também faz uma atuação maravilhoso como Claire, mostrando toda a força da protagonista. Tobias no papel de Frank e Jack Randall rouba a cena em momentos tensos. A segunda temporada é dele e de Sam, com toda certeza. 

A fotografia da série também é MARAVILHOSA!!! Acho que é a parte mais importante da produção, inclusive porque é ela que consegue dar aquele ar de magia e mistério que sentimos ao ler as páginas de Diana. 

Com todo meu coração, indico os livros e a série, ambos perfeitos (os suspiros rolam soltos). Apreciem a dica e a beleza de Sam Heughan (e seu Jamie).  

OBS: atualmente está sendo gravada a quarta temporada e as duas primeiras já estão disponíveis na Netflix!


Mavi Tartaglia

Guardiões da Galáxia Vol. 3 - Uma despedida agridoce

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