quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Dinheiro X Felicidade





Dinheiro X Felicidade



Muitas pessoas dizem que o dinheiro não compra a felicidade. E apesar de a maioria acreditar nisso, muitas vezes na vida paramos para nos perguntar se isso é realmente verdade. 

Quando falamos sobre felicidade e dinheiro, vários questionamentos são levantados, como “Será que ricos são mais felizes? Ou será que são os pobres?” E então grandes debates começam, seguindo esse pensamento.

É comum vermos pessoas ricas sozinhas, infelizes, com depressão; assim como é comum ver pessoas pobres felizes com o que possuem. Mas também é possível ver o inverso dessas situações. E a pergunta que realmente fica é: o quanto o dinheiro afeta a felicidade?

Falar que o dinheiro não é importante é um pouco de hipocrisia. Ele é importante sim quando é ele que nos proporciona moradia, o que comer e a base de nossa saúde. No mundo em que vivemos hoje, para se viver com o mínimo de decência em relação a sobrevivência, é preciso de dinheiro para adquirir isso. 

Mas ao mesmo tempo, dinheiro não é tudo em nossa vida. Um momento ao lado de seus amigos contando piadas, uma pessoa especial, um sorriso que você consegue colocar nos lábios dos outros, são tão importantes para a sobrevivência das pessoas quanto o dinheiro, mas nesse caso, estamos falando da sobrevivência das pessoas como seres humanos, não apenas pessoas.

Apesar do dinheiro não poder comprar a felicidade, ele pode ajudar a trazer em alguns casos. O dinheiro pode não comprar a cura de várias doenças, pode não trazer alguém de volta a vida, mas quantas vezes já vimos a vida de uma criança que não tinha dinheiro para comprar um remédio ou pagar um tratamento caro ser salva através de uma doação? O quanto esse dinheiro fez a felicidade de uma mãe?

Vemos muitas pessoas ricas fazendo doações, ajudando causas e criando ONGs em prol de diversas coisas. Talvez seja porque elas possuem muito dinheiro e querem se desfazer um pouco dele. Ou talvez seja porque algumas pessoas sabem que o dinheiro pode sim comprar algumas coisas, como a felicidade de uma mãe ao ver o filho ser salvo ou o sorriso de uma criança por ganhar um caminhão de plástico, mesmo que seja o mais simples.

A grande questão é que o dinheiro não compra a felicidade, pelo menos não completamente, mas todos precisam dele, mesmo que seja o mínimo. Onde quero chegar é que o dinheiro não é essencial, mas é preciso. O problema da humanidade é que não sabemos até que ponto podemos chegar para garantir nossa felicidade verdadeira, até que ponto o dinheiro deixa de ser algo para a sobrevivência e vira algo que te faz dependente, fazendo-nos acreditar que precisamos dele para tudo, até para sermos felizes, quando isso não é verdade.

A linha que separa o dinheiro da felicidade é muito tênue e por isso, nós, seres humanos errantes, a atravessamos sem perceber, sem notar o quanto o dinheiro pode ser destrutivo quando não usado sabiamente. 

Se vivêssemos em um mundo onde a sobrevivência básica não dependesse do dinheiro, com certeza seriamos muito mais felizes. Não conheceríamos a ganância, o desejo de ter coisas materiais. Teríamos o necessário e o importante seria conseguir a felicidade através de pequenos gestos.

Mas mesmo nesse mundo, quando perguntamos o que é a verdadeira felicidade, o que te faz realmente feliz, a maioria não responderia um carro, ou uma casa. A maioria responderia que o que os faz feliz é ver o pôr do sol, ouvir o riso do filho, acordar todos os dias ao lado do amado. Essas pequenas coisas. E isso não seria o suficiente? Para mim, sim. E é quando acreditamos nessas pequenas coisas que nos fazem felizes, é que deixamos de existir, e começamos a viver. 

Então, quando a questão é qual é mais importante, dinheiro ou felicidade, temos que dizer os dois. É impossível sobreviver sem um ou outro. Mas o que é essencial é a felicidade. Essa sim pode transpor barreiras e te mostrar o verdadeiro sentindo da vida. Porque não adianta nada ter dinheiro quando não se é amado ou tem a quem amar, transformando a vida em algo que apenas deve ser vivida, e não sentida. 

“Eu sonhei um sonho em um tempo passado

Quando as esperanças eram grandes e a vida valia ser vivida (I Dreamed a Dream)”

Mavi Tartaglia

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