domingo, 31 de março de 2013

CRÍTICA: OZ E JOÃO E MARIA

OZ
MÁGICO E PODEROSO


Sinopse: “Oscar Diggs (James Franco) trabalha como mágico em um circo itinerante, é bastante egoísta, mas é seu envolvimento com mulheres que o acaba levando para uma mágica aventura na Terra de Oz. Chegando lá, ele conhece a bruxa Theodora (Mila Kunis), que o apresentar para a irmã Evanora (Rachel Weisz). Acreditando que estaria fazendo um bem para a população local, ele decide enfrentar a bruxa Glinda (Michelle Williams), mas descobre que ela lembra um amor do passado e seu comportamento em nada se assemelha ao de alguém realmente malvado. Dividido entre saber quem é do bem e quem é do mau, Oscar se depara com um lugar rico em belezas, cheio de riquezas, estranhas criaturas e também mistérios. Vivendo este conflito, o ilusionista vai usar sua criatividade para salvar o tranquilo povo de Oz das garras de um poderoso inimigo. Para isso, contará com a inusitada ajuda de Finley, o macaco alado, e uma menina de porcelana.
Fui assistir Oz meio desanimada, meio achando que não ia gostar. Mas já pelo começo do filme, minha opinião mudou totalmente. O filme começa em preto e branco – algo que não somos acostumados – mas quem já assistiu O Mágico de Oz, isso também acontece no filme e serve justamente para mostrar o contraste do mundo real com o mundo de Oz.
Oz mostra a jornada de Oscar, interpreta por James Franco, que é um mágico vigarista e que vive enganando mulheres e um dia, em um de shows em Kansas, se encontra no meio de uma confusão e precisa fugir. É nesse momento que começa a grande tempestade e ele é arrastado para o olho do furacão, sendo transportado para Oz (lembra alguma coisa?).
Oscar acorda em um lugar diferente, colorido e bonito e se encontra com a bruxa boa, interpreta por Mila Kunis, e segundo ela, ele está em Oz para cumprir uma profecia onde ele salvaria o povo de Oz. O erro de Theodora foi falar que ele se tornaria Rei e receberia toda a riqueza da Cidade das Esmeraldas, o que motivou Oscar a dizer que ele era realmente o mágico que salvaria a todos. Depois de descobrir que para se tornar rei ele deveria enfrentar a bruxa má e vários outros perigos, o mágico vigarista tenta se livrar de seu papel, mas já é tarde demais e uma caçada já começou no maravilhoso mundo de Oz.
Cheio de humor, principalmente vindo do personagem de Franco que detonou em seu papel, a história vai te prendendo devagar até você não conseguir desgrudar os olhos da tela. Os efeitos especiais são de primeira mão, nos deslumbrando com esse mundo estranho e o efeito em 3D ajuda ainda mais.
A trama conta com reviravoltas que você definitivamente não esperava e apesar de ser um vigarista, esse será o maior triunfo de Oscar, que vivendo e dependendo da ilusão, deverá salvar Oz da bruxa má. Oscar é guiado por toda a jornada, desde Kansas a Oz, com a ideia de ser grandioso, um homem com uma marca no mundo e finalmente recebe essa chance. Como irá fazer isso, é a grande questão e pegada do filme.
Para quem já assistiu Mágico de Oz, irá perceber que o filme irá se encaixar certinho, explicando diversos fatores do filme, inclusive o porquê o mágico de O Mágico de OZ é um vigarista. Passei o filme inteiro procurando por detalhes e consegui encaixar os dois filmes perfeitamente, o que me deixou ainda mais fascinada pelo filme. Quem não assistiu, sugiro que assista depois de Oz, assim poderá encaixar os dois em sequencia.
Outra jogada que vemos em ambos os filmes é que os personagens de Oz são reflexos dos amigos e envolvidos com Oscar e Dorothy, fazendo-os aprender a dar valor para o que eles tinham.
Eu assisti Oz e não me arrependi por ter o feito. Garanto que você ficar tão fascinados quanto eu com a grandiosidade do filme.
Nota: 5 estrelas

JOÃO E MARIA
CAÇADORES DE BRUXAS



Sinopse: “Os jovens João e Maria foram abandonados pelos pais na sombria floresta e acabam indo parar na casa de uma malvada bruxa. Mas o que parecia ser o fim acabou se tornando o começo de uma vida cheia de aventuras, uma vez que eles eliminaram a malvada e viraram verdadeiros exterminadores de criaturas do mal. Após o desaparecimento de várias crianças, os dois já adultos (Jeremy Renner e Gemma Arterton) são contratados pelas autoridades locais para desvendar o mistério. Só que eles não imaginavam que essa nova missão iria colocá-los diante da terrível Bruxa Negra (Famke Janssen), pronta para destruir não só a reputação de excelentes caçadores de bruxas, mas também as suas vidas.
Bem, como todos já perceberam, agora está uma onda de lançar filmes inspirados em clássicos contos de fadas, só que uma nova visão. Com João e Maria, não poderia ser diferente. O filme começa com os dois personagens chegando a casa de doces, onde são atacados por uma bruxa e Maria consegue a matar. Depois disso, o filme dá um pulo de alguns anos, mostrando reportagens mostrando várias bruxas que ambos mataram conforme foram crescendo.
O filme então se foca em uma pequena cidade onde crianças estão desaparecendo e suspeitam de que sejam bruxas. A partir dai você só vê bruxas, sangue e MUITAS cenas de ação e pancadaria. Graças ao 3D, as cenas de ação são intensas e sangue espirra para todos os lados. Os métodos dos irmãos para matar as bruxas são diferentes e certeiros.
Existe muitos momentos de humor, deixando o filme um pouco mais leve apesar das cenas intensas. A bruxa má (a atriz faz X-Men) brilha em seu papel e a trama é ótima, prendendo você a todo instante e esperando ansiosamente pelo clímax do filme.
Achei as cenas de lutas muito bem feitas. Ao contrário de outros filmes que os personagens apanham e nunca saem feridos, nisso acontece o oposto. Eles apanham MUITO e ficam bem machucados, mas também batem bastante. Outra coisa que está de parabéns é o figurino do filme que eu estou babando até agora (momento gostaria de ter o guarda roupa da Maria).
Enfim, a produção está de parabéns. A história te envolve e as interpretações não estão para trás. João e Maria é um ótimo filme para quem está procurando algo bom para assistir.
Nota: 5 estrelas


Mavi Tartaglia





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