LES MISERÁBLES
Sinopse: “Hugh Jackman interpreta o ex-prisioneiro
Jean Valjean, perseguido por décadas pelo implacável policial Javert (Crowe)
depois que ele viola sua liberdade condicional. Quando Valjean concorda em
cuidar de Cossete, a jovem filha de Fantine (Hathaway) que é funcionária de uma
fábrica, suas vidas mudam para sempre.
O musical em cartaz há mais tempo em todo o mundo leva sua força
para as telas na interpretação arrebatadora e espetacular de Tom Hooper da
história épica de Victor Hugo. Com astros e estrelas internacionais e canções
adoradas – incluindo “I Dreamed a Dream”, “Bring Him Home”, “One Day More” e
“On My Own” – Os Miseráveis, o espetáculo dos espetáculos, renasce agora como a
melhor experiência musical cinematográfica de todos os tempos.”
Hoje em dia, é difícil
achar filmes que são musicas e de grande sucesso. Se pararmos para pensar, os
únicos musicais que temos em filme são grandes clássicos no cinema ou na Broadway.
E depois de muito tempo sem
um musical na tela, ano passado foi lançado o filme Les Miserábles, inspirado
na obra de Victpr Hugo e no famoso musical.
Alguns filmes musicais,
geralmente, além das músicas que pegam grande parte do filme, temos as falas.
Mas não é isso que acontece em Les Miserábles. É quase impossível encontrar uma
fala no filme e quando se encontra, geralmente ela é ritmada. O filme foi feito
inteiramente com músicas, sendo elas mesmas autoexplicativas, contando a
história ao telespectador.
No começo, para quem não é
acostumado a assistir musicais, é algo diferente, mas você é rapidamente
capturado pelas histórias dos personagens e com o desenvolvimento do filme.
O elenco foi
maravilhosamente escolhido. A atuação de todos junto com suas vozes, deu uma
emoção no filme que tem horas que é difícil respirar. Hugh Jackman, apesar de
não ser um cantor com um vozerão, emociona em suas cenas, colocando toda a
emoção no personagem e nos fazendo sentir o que ele passa na história. As
melhores músicas, que me tiraram o fôlego e me deixaram com lágrimas nos olhos,
foram com certeza I Dreamed a Dream, cantada por Anne Hathaway e que me tirou
diversas lágrimas. A participação fa atriz foi pequena no filme, mas só por
essa música, vale muito a pena. Outra revelação que gostei foi Samantha Banks,
que também emocionou cantando On my Own e que arrebentou em seu papel.
O final do filme foi de
tirar o fôlego. Na última música, foi impossível de controlar as lágrimas. A
cena foi emocionante, fazendo os pelos de seus braços se arrepiarem com a performance
perfeita dos atores.
As vozes dos atores realmente
me impressionou, assim como as emoções que eles conseguiram transmitir através
das canções. Havia momentos que se você fechasse os olhos, podia imaginar estar
em um teatro ouvindo uma ópera.
Les Miserábles, um dos
preferidos ao Oscar, realmente merece aplausos em pé. Um história emocionante
embalando por músicas mais emocionantes ainda.
Nota: 5 estrelas
AS AVENTURAS DE PI
Sinopse: “Pi Patel (interpretado por Suraj
Sharma, que venceu uma disputa com 3 mil concorrentes pelo
papel) é filho do dono de um zoológico localizado em Pondicherry, na
Índia. Após anos cuidando do negócio, a família decide vender o empreendimento
devido à retirada do incentivo dado pela prefeitura local. A ideia é se mudar
para o Canadá, onde poderiam vender os animais para reiniciar a vida.
Entretanto, o cargueiro onde todos viajam acaba naufragando devido a uma
terrível tempestade. Pi consegue sobreviver em um bote salva-vidas, mas precisa
dividir o pouco espaço disponível com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um
tigre de bengala chamado Richard
Parker.”
Life of Pi é aquele filme que as pessoas acham ao
extremo: ou gostam extremamente ou odeiam extremamente. No meu caso, gostei
extremamente.
O filme, que você pode perceber em muitos momentos um cunho
religioso, nos passa lições de vida durante toda a história que Pi conta. Para
pessoas extremamente religiosas ou que não seguem uma religião, pode não gostar
muito desse lado do filme, considerando que o protagonista possui três
religiões. Mas quando o filme pega a parte principal, isso é esquecido um pouco
de lado e quando aparece, você está tão envolvido pela história e situação de
Pi que consegue entender a fé que o garoto possui.
O filme começa com
um escrito que vai até Pi mandado através de um amigo deste para ouvir a
história que ele tem para contar. Segundo o amigo de Pi, é uma história que
poderia te fazer até acreditar em Deus.
O filme tem alguns momentos de humor, mas sua mensagem
principal é passar uma lição de vida. E olha, que lição! Acabei de ver o filme
com lágrimas pelo meu rosto, emocionada pela história de Pi e do tigre Richard
Parker.
A trilha sonora foi muito boa, em algumas partes
ajudando-nos a mergulhar na cena. Mas o que mais gostei do filme foi a
fotografia e cenografia que tinha horas que te fazia ficar de queixo caído, de
tão perfeito e magnifico que era.
Algo interessante e bem explorado no filme é a questão da
sobrevivência de um humano preso em um bote com um tigre no meio do Oceano
Pacífico. Imagina você estar nessa situação. Ao decorrer do filme, você pode
captar como tanto Pi quanto Richard lutam pela sobrevivência e aos poucos têm
que aprender a conviver um com o outro.
O final, quando o Pi mais velho termina de contar a
história ao escritor, é o momento que você entende o que ele quis dizer no
começo sobre acreditar em Deus. As palavras que o protagonista usa te fazem
sentir uma emoção que é quase impossível segurar as lágrimas. Ele diz ao escritor que sua história é algo
parecido com Deus: você não vê pessoalmente, não há provas, mas você acredita
nele. O jogo de palavras misturadas com os sentimentos do personagem te faz
parar para pensar e quando vê, pode estar chorando. Esse final realmente me
emocionou e me deixou sem palavras.
Gostaria de ter tido a oportunidade de assistir ao filme
em 3D, algo que alguns críticos disseram que deu uma emoção muito maior em
algumas cenas, principalmente a do naufrágio.
Vou acabar essa crítica com umas das frases mais tocantes
do protagonista: “A vida é um ato de desapego,
mas o que magoa é não poder dizer adeus.”
Para quem ainda não assistiu, não
perca tempo. As aventuras de Pi é um filme maravilhoso e que tem o poder de
tocar sua alma.
Nota: 5 estrelas
Mavi Tartaglia
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